terça-feira, julho 15, 2008
Em risco?????
Diz o sr. silva que sente "uma certa vergonha", mas, afinal, quem foi o culpado??
A CGTP alertou ontem para o facto de Portugal ter passado do 14º lugar para o 5º do ranking do desemprego europeu nos últimos três anos, com o registo de mais 14,4 mil desempregados entre o primeiro trimestre de 2005 e o mesmo trimestre deste ano.
Os dados são revelados pelo Diário Digital/Lusa:
De acordo com um estudo da Intersindical, a que a Agência Lusa teve acesso, a taxa de desemprego passou de 6,6 por cento, em Fevereiro de 2005, para 7,5 por cento, em Maio de 2008.
A análise da central sindical, feita com base em dados do Eurostat e do INE, mostra que o desemprego dos maiores de 45 anos aumentou 26,7 por cento nos últimos três anos, passando de 99,4 mil para os 125,9 mil desempregados.
No mesmo período (primeiro trimestre de 2005 e primeiro trimestre de 2008) o desemprego de longa duração (1 ano ou mais) aumentou 2,3 pontos percentuais: tinha um peso de 49,6 por cento e agora tem um peso de 51,9 por cento.
O desemprego aumentou 12,6 por cento entre os trabalhadores que têm como habilitações o ensino secudário e pós-secundário e 39,4 por cento entre os licenciados (48,5 por cento entre as mulheres).
No primeiro trimestre deste ano o desemprego atingiu quase 56 mil licenciados.
O desemprego dos imigrantes subiu mais que a média do país nestes três anos (56,7 por cento), situando-se a respectiva taxa de desemprego nos 12,5 por cento, no primeiro trimestre de 2008.
No período em referência, o emprego das profissões mais qualificadas teve uma quebra de 122,8 milhares de postos de trabalho enquanto as profissões menos qualificadas aumentaram em 214 mil empregos.
O sector produtivo continuou a perder emprego, verificando-se uma redução de 1,8 por cento do emprego da indústria (menos 27,2 milhares de empregos) nos três anos em analise.
Em contrapartida, o emprego aumentou 4,7 por cento no sector dos serviços (mais 137,9 milhares de empregos).
segunda-feira, julho 14, 2008
Continuando na diáspora..
Licenciou-se em Física na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e, devido à dificuldade de fazer cosmologia em Portugal, mudou-se para Cambridge, em Inglaterra. Assegurou uma bolsa do Trinity College para fazer o mestrado e o doutoramento em Cambridge, onde acabou por permanecer como investigador mas desta feita no St. John's College. Desenvolveu trabalho de investigação no St. John College, na Universidade de Cambridge.
João Magueijo leu Einstein pela primeira vez aos 11 anos e é autor de uma teoria que veio questionar a permissa mais básica por trás da Teoria da Relatividade de Einstein: a de que a velocidade da luz no vácuo é sempre constante.
Ousou pôr em causa um dos pilares da Física moderna, ao afirmar que a velocidade da luz nem sempre foi constante, questionando um dos pressupostos da Teoria da Relatividade formulada por Albert Einstein, precisamente o postulado de que a velocidade da luz é imutável.
Presentemente lecciona Física Teórica no Imperial College de Londres.
Defende o João:
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domingo, julho 13, 2008
Uma aproximação wikipédica a certa diáspora..
Sendo este o livro de Saramago que mais me permitiu navegar na imaginação, a obra deste Homem é o reflexo de uma peculiar e extraordinária forma de entender e plasmar o ser humano e as suas realidades.
Saramago nasceu numa aldeia do Ribatejo, chamada Azinhaga. De uma família de pais e avós pobres. A vida simples, transcorrida em grande parte em Lisboa, para onde a família se muda em 1924 – era um menino de apenas 2 anos de idade – impede-o de ingressar em uma universidade, apesar do gosto que demonstra desde cedo pelos estudos. Para garantir o seu sustento, formou-se em uma escola técnica. Seu primeiro emprego foi como mecânico de carros. Entretanto, fascinado pelos livros, à noite visitava com grande freqüência a Biblioteca Municipal Central - Palácio Galveias na capital portuguesa.
Autodidata, aos 25 anos publica o primeiro romance Terra do pecado (1947), mesmo ano de nascimento de sua filha, Violante, fruto do primeiro casamento com Ilda Reis – com quem se casou em 1944 e permaneceu até 1970 - nessa época, Saramago era funcionário público; em 1988, se casaria com a jornalista e tradutora espanhola María del Pilar del Río Sánchez, que conheceu em 1986, ao lado da qual continua a viver. Em 1955, começa a fazer traduções para aumentar os rendimentos – Hegel, Tolstói e Baudelaire, entre outros autores a quem se dedica.
Depois de Terra do Pecado, Saramago apresenta a seu editor o livro Clarabóia, que, rejeitado, permanece inédito até hoje. Saramago persiste nos esforços literários e, 19 anos depois – então funcionário da Editorial Estudos Cor - troca a prosa pela poesia e lança Os poemas possíveis. Em um espaço de cinco anos, depois, publica sem alarde mais dois livros de poesia, Provavelmente alegria (1970) e O ano de 1993 (1975). É quando troca também de emprego, abandonando a Estudos Cor para ingressar nos jornais Diário de Notícias, depois no Diário de Lisboa. Em 1975, retorna ao Diário de Notícias como diretor-adjunto, onde permanece por dez meses, até 25 de novembro do mesmo ano, quando os militares portugueses intervêm na publicação (reagindo ao que consideravam os excessos da Revolução dos Cravos) demitindo vários funcionários. Demitido, Saramago resolve dedicar-se apenas à literatura, substituindo de vez o jornalista pelo ficcionista: “(...) Estava a espera de que as pedras do puzzle do destino – supondo-se que haja destino, não creio que haja – se organizassem. É preciso que cada um de nós ponha a sua própria pedra, e a que eu pus foi esta: “Não vou procurar trabalho”, disse Saramago em entrevista à revista Playboy, em 1988[1].
Da experiência vivida nos jornais, restaram quatro crônicas: Deste mundo e do outro, 1971, A bagagem do viajante, 1973, As opiniões que o DL teve, 1974 e Os apontamentos, 1976. Mas, não são as crônicas, nem os contos, nem o teatro os responsáveis por fazer de Saramago um dos autores portugueses de maior destaque - missão reservada a seus romances, gênero a que retorna em 1977.
Três décadas depois de publicado Terra do pecado, Saramago retorna ao mundo da prosa ficcional com Manual de pintura e caligrafia. Mas, ainda não foi aí que o autor definiu o seu estilo. As marcas características do estilo saramaguiano só apareceriam com Levantado do chão (1980), livro no qual o autor retrata a vida de privações da população pobre do Alentejo.
Dois anos depois de Levantado do chão (1982) surge Memorial do convento, livro que conquista definitivamente a atenção de leitores e críticos. Nele, Saramago mistura fatos reais com personagens inventados: o rei D. João V e Bartolomeu de Gusmão, com a misteriosa D. Blimunda e o operário Baltazar, por exemplo.
De 1980 a 1991, o autor traz a lume mais quatro romances que remetem a fatos da realidade material, problematizando a interpretação da "história" oficial: O ano da morte de Ricardo Reis (1984) - sobre as andanças do heterônimo de Fernando Pessoa por Lisboa; A jangada de pedra (1986) - quando a Península Ibérica solta-se do resto da Europa e navega pelo Atlântico; História do cerco de Lisboa (1989) - onde um revisor é tentado a introduzir um "não" no texto histórico que corrige, mudando-lhe o sentido; e O Evangelho segundo Jesus Cristo (1991) - onde Saramago reescreve o livro sagrado sob a ótica de um Cristo humanizado, (sua obra mais controvertida).
Nos anos seguintes, entre 1995 e 2005, Saramago publicará mais seis romances, dando início a uma nova fase em que os enredos não se desenrolam mais em locais ou épocas determinados e personagens dos anais da história se ausentam: Ensaio sobre a cegueira (1995); Todos os nomes (1997); A caverna (2001); O homem duplicado (2002); Ensaio sobre a lucidez (2004); e As intermitências da morte (2005). Nessa fase, Saramago penetra de maneira mais investigativa os caminhos da sociedade contemporânea.
Autodidata, aos 25 anos publica o primeiro romance Terra do pecado (1947), mesmo ano de nascimento de sua filha, Violante, fruto do primeiro casamento com Ilda Reis – com quem se casou em 1944 e permaneceu até 1970 - nessa época, Saramago era funcionário público; em 1988, se casaria com a jornalista e tradutora espanhola María del Pilar del Río Sánchez, que conheceu em 1986, ao lado da qual continua a viver. Em 1955, começa a fazer traduções para aumentar os rendimentos – Hegel, Tolstói e Baudelaire, entre outros autores a quem se dedica.
Depois de Terra do Pecado, Saramago apresenta a seu editor o livro Clarabóia, que, rejeitado, permanece inédito até hoje. Saramago persiste nos esforços literários e, 19 anos depois – então funcionário da Editorial Estudos Cor - troca a prosa pela poesia e lança Os poemas possíveis. Em um espaço de cinco anos, depois, publica sem alarde mais dois livros de poesia, Provavelmente alegria (1970) e O ano de 1993 (1975). É quando troca também de emprego, abandonando a Estudos Cor para ingressar nos jornais Diário de Notícias, depois no Diário de Lisboa. Em 1975, retorna ao Diário de Notícias como diretor-adjunto, onde permanece por dez meses, até 25 de novembro do mesmo ano, quando os militares portugueses intervêm na publicação (reagindo ao que consideravam os excessos da Revolução dos Cravos) demitindo vários funcionários. Demitido, Saramago resolve dedicar-se apenas à literatura, substituindo de vez o jornalista pelo ficcionista: “(...) Estava a espera de que as pedras do puzzle do destino – supondo-se que haja destino, não creio que haja – se organizassem. É preciso que cada um de nós ponha a sua própria pedra, e a que eu pus foi esta: “Não vou procurar trabalho”, disse Saramago em entrevista à revista Playboy, em 1988[1].
Da experiência vivida nos jornais, restaram quatro crônicas: Deste mundo e do outro, 1971, A bagagem do viajante, 1973, As opiniões que o DL teve, 1974 e Os apontamentos, 1976. Mas, não são as crônicas, nem os contos, nem o teatro os responsáveis por fazer de Saramago um dos autores portugueses de maior destaque - missão reservada a seus romances, gênero a que retorna em 1977.
Três décadas depois de publicado Terra do pecado, Saramago retorna ao mundo da prosa ficcional com Manual de pintura e caligrafia. Mas, ainda não foi aí que o autor definiu o seu estilo. As marcas características do estilo saramaguiano só apareceriam com Levantado do chão (1980), livro no qual o autor retrata a vida de privações da população pobre do Alentejo.
Dois anos depois de Levantado do chão (1982) surge Memorial do convento, livro que conquista definitivamente a atenção de leitores e críticos. Nele, Saramago mistura fatos reais com personagens inventados: o rei D. João V e Bartolomeu de Gusmão, com a misteriosa D. Blimunda e o operário Baltazar, por exemplo.
De 1980 a 1991, o autor traz a lume mais quatro romances que remetem a fatos da realidade material, problematizando a interpretação da "história" oficial: O ano da morte de Ricardo Reis (1984) - sobre as andanças do heterônimo de Fernando Pessoa por Lisboa; A jangada de pedra (1986) - quando a Península Ibérica solta-se do resto da Europa e navega pelo Atlântico; História do cerco de Lisboa (1989) - onde um revisor é tentado a introduzir um "não" no texto histórico que corrige, mudando-lhe o sentido; e O Evangelho segundo Jesus Cristo (1991) - onde Saramago reescreve o livro sagrado sob a ótica de um Cristo humanizado, (sua obra mais controvertida).
Nos anos seguintes, entre 1995 e 2005, Saramago publicará mais seis romances, dando início a uma nova fase em que os enredos não se desenrolam mais em locais ou épocas determinados e personagens dos anais da história se ausentam: Ensaio sobre a cegueira (1995); Todos os nomes (1997); A caverna (2001); O homem duplicado (2002); Ensaio sobre a lucidez (2004); e As intermitências da morte (2005). Nessa fase, Saramago penetra de maneira mais investigativa os caminhos da sociedade contemporânea.
sábado, julho 12, 2008
Sem terra não há raiz que floresça!!
"O fracasso de um “modelo” que se afastou do ideal comunista Esta forma de o PCP compreender a teoria e a prática revolucionária vem de há muitos anos. Tornou-se particularmente imperativa com a derrocada da URSS e do regime existente noutros países do leste da Europa. Estes acontecimentos foram festivamente anunciados pelos propagandistas como prova de que a revolução socialista tinha sido um logro histórico, o fracasso histórico do ideal comunista. Anunciaram em consequência, “a morte do comunismo” e daí logo concluíram e anunciaram alguns a inevitabilidade e próxima morte dos partidos comunistas. Tais ideias, profusamente espalhadas, suscitam algumas considerações fundamentais. Em primeiro lugar, tanto a Revolução de 1917 na Rússia, a formação da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas e a construção da sociedade nova, como outras revoluções de carácter socialista que se verificaram no leste da Europa, na Ásia, na América e com objectivos mais limitados em África, foram assinaladas por extraordinárias realizações, transformações e conquistas progressistas de carácter económico, social, cultural e político que, como atrás foi referido, transformaram no século XX a face do mundo. Em segundo lugar, o que fracassou não foi o ideal comunista, mas um “modelo” de sociedade que em aspectos fundamentais se afastou de tal ideal. Não foram apenas “erros humanos”, embora também o tenha havido, mas uma concepção, uma prática política e um exercício do poder que de facto se afastaram do ideal comunista.
Tivemos esperança (que os acontecimentos mostraram ser demasiado optimista) numa correcção dos apontados aspectos negativos da evolução e da política nesses países." Excerto da conferência proferida por Álvaro Cunhal a 21 de Maio de 1993, em Ponte da Barca, inserido no ciclo de conferências e debates promovido pela Câmara Municipal local intitulado «Conversas com endereço». Tema proposto a Álvaro Cunhal: «O comunismo hoje e amanhã»."
Depois vêm as raizes..
http://es.youtube.com/watch?v=ht_yxQU4aG0
http://es.youtube.com/watch?v=53dqcGNltpA
http://es.youtube.com/watch?v=2yZkC3YCU20
http://es.youtube.com/watch?v=uVTqO9xEYNs
http://es.youtube.com/watch?v=hfKU5pA-CRI
http://es.youtube.com/watch?v=qHVT0LGriGs
Uma que vale por duas e ainda recordo a segunda.
http://es.youtube.com/watch?v=o-jLVq2eZBk
E continuamos a emigrar...
http://es.youtube.com/watch?v=BQ1JDqD746k
sexta-feira, julho 11, 2008
Grande gozo assistir a um concerto dos Police depois de 21 anos!!
quinta-feira, julho 10, 2008
Este aumento só servirá se o aplicarem na independência energética nacional.
Se até os aviões já deixaram de utilizar fosseis,
considerando que Portugal é, eminentemente, um país maritimo,
considerando que Portugal é, eminentemente, um país maritimo,
que até os alemães, autríacos, ou dinamarqueses, têm bastante mais potência limpa instalada,
Se as medidas, adoptadas pelo governo, continuarem sem uma base global, olhando pelos Portugueses e pelo seu futuro, aquele no qual vivirão os nossos filhos, dentro de alguns anos não haverá estradas para consumir combustivel, diminuindo dessa forma a receita fiscal dos Portugueses, resultando na incapacidade de investir e tornando-nos cada vez mais dependentes do investimento estrangeiro, cada vez mais escravos do capital.que não é necessário estragar a paisagem de um país tão agraciado pela natureza, que o hidrogénio se produz com sol e/ou vento
que, parte, do interior está proibida de produzir,
que a frota da marinha, para fiscalização costeira, é escassa e cara,
que os Portugueses não se habituam a viver com a corrupção,
que até o Robin dos Bosques utilizava a economia de mercado,
que até o Robin dos Bosques utilizava a economia de mercado,
O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais afirmou esta quinta-feira que a criação da taxa Robin dos Bosques, de 25 por cento, que se destinará a financiar despesas sociais, terá neutralidade fiscal, não aumentando os custos das petrolíferas.
«Esta taxa não incidirá sobre lucros extraordinários (das petrolíferas), mas sim tributará à cabeça a valorização patrimonial (das companhias petrolíferas)», declarou Carlos Lobo no final do Conselho de Ministros, citado pela agência «Lusa».
Mais aumentos da gasolina postos de lado
O mesmo membro do Governo fez questão de frisar a ideia de «neutralidade fiscal» inerente à medida do executivo, porque essa valorização patrimonial das empresas petrolíferas, que agora o Estado cobra à cabeça, «já era alvo de incidência por parte da administração fiscal».
Nesse sentido, Carlos Lobo afastou a possibilidade de a criação desta taxa motivar depois um aumento dos preços da gasolina.
«Esta taxa é uma forma neutral de ir buscar imposto à valorização patrimonial sem ter impacto nos custos das empresas», justificou.
Em conferência de imprensa, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais afirmou que a chamada taxa Robin dos Bosques «não é mais do que a alteração dos critérios de valorimetria dos stocks de petróleo detidos pelas empresas de comercialização e de fabricação de produtos petrolíferos».
«Basicamente trata-se de alterar o sistema de contabilização, passando-se para um novo de custo médio ponderado. Isto traduz-se na reactivação fiscal da valorização patrimonial positiva que os stocks sofreram por efeito do aumento do preço do petróleo», disse.
Com o sistema que se encontrava em vigor, em termos contabilísticos, a valorização não tinha reflexos fiscais, mas com o sistema de custo médio ponderado essa valorização passa a ter um efeito fiscal.
Taxa mais dura que em Itália
Nas respostas aos jornalistas, Carlos Lobo fez questão de dizer que a medida será mais dura em Portugal do que na Itália, onde a taxa Robin dos Bosques é de 16%.
«Em Portugal terá um efeito mais brutal do que em Itália, já que será de 25%», declarou.
«Esta taxa não incidirá sobre lucros extraordinários (das petrolíferas), mas sim tributará à cabeça a valorização patrimonial (das companhias petrolíferas)», declarou Carlos Lobo no final do Conselho de Ministros, citado pela agência «Lusa».
Mais aumentos da gasolina postos de lado
O mesmo membro do Governo fez questão de frisar a ideia de «neutralidade fiscal» inerente à medida do executivo, porque essa valorização patrimonial das empresas petrolíferas, que agora o Estado cobra à cabeça, «já era alvo de incidência por parte da administração fiscal».
Nesse sentido, Carlos Lobo afastou a possibilidade de a criação desta taxa motivar depois um aumento dos preços da gasolina.
«Esta taxa é uma forma neutral de ir buscar imposto à valorização patrimonial sem ter impacto nos custos das empresas», justificou.
Em conferência de imprensa, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais afirmou que a chamada taxa Robin dos Bosques «não é mais do que a alteração dos critérios de valorimetria dos stocks de petróleo detidos pelas empresas de comercialização e de fabricação de produtos petrolíferos».
«Basicamente trata-se de alterar o sistema de contabilização, passando-se para um novo de custo médio ponderado. Isto traduz-se na reactivação fiscal da valorização patrimonial positiva que os stocks sofreram por efeito do aumento do preço do petróleo», disse.
Com o sistema que se encontrava em vigor, em termos contabilísticos, a valorização não tinha reflexos fiscais, mas com o sistema de custo médio ponderado essa valorização passa a ter um efeito fiscal.
Taxa mais dura que em Itália
Nas respostas aos jornalistas, Carlos Lobo fez questão de dizer que a medida será mais dura em Portugal do que na Itália, onde a taxa Robin dos Bosques é de 16%.
«Em Portugal terá um efeito mais brutal do que em Itália, já que será de 25%», declarou.
terça-feira, julho 08, 2008
Altruismo.. Egoismo.. Racional, biológico, "moral", psicológico, o dilema do prisioneiro e alguma Wikipédia.
Altruísmo palavra percebida muitas vezes como sinônimo de solidariedade, a palavra altruísmo foi criada em 1830 pelo filósofo francês Augusto Comte para caracterizar o conjunto das disposições humanas (individuais e coletivas) que inclinam os seres humanos a dedicarem-se aos outros. Esse conceito opõe-se, portanto, ao egoísmo, que são as inclinações específica e exclusivamente individuais (pessoais ou coletivas).
Além disso, o conceito do altruísmo tem a importância filosófica de referir-se às disposições naturais do ser humano, indicando que o homem pode ser - e é - bom e generoso naturalmente, sem necessidade de intervenções sobrenaturais ou divinas.
Na doutrina comtiana, o altruísmo pode apresentar-se em três modalidades básicas: o apego, a veneração e a bondade. Do primeiro para o último, sua intensidade diminui e, por isso mesmo, sua importância e sua nobreza aumentam. O apego refere-se ao vínculo que os iguais mantêm entre si; a veneração refere-se ao vínculo que os mais fracos têm para com os mais fortes (ou os que vieram depois têm com os que vieram antes); por fim, a bondade é o sentimento que os mais fortes têm em relação aos mais fracos (ou aos que vieram depois).
Além disso, o conceito do altruísmo tem a importância filosófica de referir-se às disposições naturais do ser humano, indicando que o homem pode ser - e é - bom e generoso naturalmente, sem necessidade de intervenções sobrenaturais ou divinas.
Na doutrina comtiana, o altruísmo pode apresentar-se em três modalidades básicas: o apego, a veneração e a bondade. Do primeiro para o último, sua intensidade diminui e, por isso mesmo, sua importância e sua nobreza aumentam. O apego refere-se ao vínculo que os iguais mantêm entre si; a veneração refere-se ao vínculo que os mais fracos têm para com os mais fortes (ou os que vieram depois têm com os que vieram antes); por fim, a bondade é o sentimento que os mais fortes têm em relação aos mais fracos (ou aos que vieram depois).
No budismo,
o altruísmo é considerado o caminho que nos leva à iluminação. Uma atitude altruísta pode ser interpretada como caridade se bem relacionada com os interesses do próximo. Agir de forma altruísta, é dar-se ou beneficiar alguém em troca dos mesmos prazeres. Por ser uma atitude de divisão, não se trata de um pensamento egoísta, no entanto, uma atitude altruísta pode ser confundida com egoísmo, quando misturamos nossos prazeres pessoais com a insatisfação de quem os recebe. No budismo, ser altruísta em geral é muito positivo, além do grande prazer em dedicar-se ao outro, cria laços de confraternização, o que nos faz crescer interna e externamente. Quando reconhecemos as necessidades alheias, sentimos nossa percepção do mundo ampliar. A vida tem significados maiores quando somos úteis e nos sentimos mais ativos socialmente.
PD / BBCUNDO)-.
Un equipo de científicos estadounidenses dice haber identificado la zona del cerebro que predice si seremos altruistas o egoístas. Según la investigación llevada a cabo en el Centro Médico de la Universidad Duke, la zona relacionada con el altruismo es la llamada sulcus posterior superior temporal.En el estudio, publicado en la revista Nature Neuroscience, los investigadores monitorearon los cerebros de 45. Los científicos lograron categorizar a los participantes como más o menos altruistas, basándose en sus respuestas a las preguntas sobre cúan a menudo se comprometían en ayudar a otros.Después compararon los escáneres con los resultados de sus conductas altruistas. Según los científicos, los escáneres mostraron que el aumento en la actividad del sulcus posterior superior temporal predice "vigorosamente" la probabilidad de que una persona sea altruista.Los resultados, dicen los investigadores, indican que la conducta altruista podría originarse en la forma cómo la gente percibe el mundo, más que en la forma cómo actúa en éste.
APLICACIONES
Según los científicos, el estudio podría tener implicaciones importantes para el entendimiento de enfermedades como el autismo, además de comprender muchos aspectos de las relaciones sociales. Para los expertos, durante mucho tiempo se ha intentado comprender por qué existe la cooperación entre los seres humanos, aún cuando esa cooperación no dé una recompensa directa o inmediata. Y se ha pensado que el altruismo está relacionado a la capacidad del individuo de percibir el mundo y la capacidad de poder percibir la mente del prójimo, el llamado cerebro social.
Por eso mismo, los especialistas también creen que este estudio podría eventualmente ayudar a entender desórdenes como el autismo o la esquizofrenia, en las cuales hay un déficit de la capacidad del individuo para percibir al prójimo.
O dilema do prisioneiro é um problema da teoria dos jogos e um exemplo claro, mas atípico, de um problema de soma não nula. Neste problema, como em outros muitos, supõe-se que cada jogador, de modo independente, quer aumentar ao máximo a sua própria vantagem sem lhe importar o resultado do outro jogador.
As técnicas de análise da teoria de jogos padrão - por exemplo determinar o equilíbrio de Nash - podem levar cada jogador a escolher trair o outro, mas curiosamente ambos os jogadores obteriam um resultado melhor se colaborassem. Infelizmente (para os prisioneiros), cada jogador é incentivado individualmente para defraudar o outro, mesmo após lhe ter prometido colaborar. Este é o ponto-chave do dilema.
No dilema do prisioneiro iterado, a cooperação pode obter-se como um resultado de equilíbrio. Aqui joga-se repetidamente, pelo que, quando se repete o jogo, oferece-se a cada jogador a oportunidade de castigar ao outro jogador pela não cooperação em jogos anteriores. Assim, o incentivo para defraudar pode ser superado pela ameaça do castigo, o que conduz a um resultado melhor, cooperativo.
O dilema do prisioneiro foi originalmente formulado por Merrill Flood e Melvin Dresher enquanto trabalhavam na RAND em 1950. Mais tarde, Albert W. Tucker fez a sua formalização com o tema da pena de prisão e deu ao problema geral esse nome específico. O dilema do prisioneiro (DP) dito clássico funciona da seguinte forma:
Dois suspeitos, A e B, são presos pela polícia. A polícia tem provas insuficientes para os condenar, mas, separando os prisioneiros, oferece a ambos o mesmo acordo: se um dos prisioneiros, confessando, testemunhar contra o outro e esse outro permanecer em silêncio, o que confessou sai livre enquanto o cúmplice silencioso cumpre 10 anos de sentença. Se ambos ficarem em silêncio, a polícia só pode condená-los a 6 meses de cadeia cada um. Se ambos traírem o comparsa, cada um leva 5 anos de cadeia. Cada prisioneiro faz a sua decisão sem saber que decisão o outro vai tomar, e nenhum tem certeza da decisão do outro. A questão que o dilema propõe é: o que vai acontecer? Como o prisioneiro vai reagir?
O fato é que pode haver dois vencedores no jogo, sendo esta última solução a melhor para ambos, quando analisada em conjunto. Entretanto, os jogadores confrontam-se com alguns problemas: Confiam no cúmplice e permanecem negando o crime, mesmo correndo o risco de serem colocados numa situação ainda pior, ou confessam e esperam ser libertados, apesar de que, se ele fizer o mesmo, ambos ficarão numa situação pior do que se permanecessem calados?
Um experimento baseado no simple dilema encontrou que cerca de 40% de participantes cooperaram (i.e., ficaram em silêncio).
Em abstracto, não importa os valores das penas, mas o cálculo das vantagens de uma decisão cujas conseqüências estão atreladas às decisões de outros agentes, onde a confiança e traição fazem parte da estratégia em jogo.
Casos como este são recorrentes na economia, na biologia e na estratégia. O estudo das táticas mais vantajosas num cenário onde esse dilema se repita é um dos temas da teoria dos jogos.
As técnicas de análise da teoria de jogos padrão - por exemplo determinar o equilíbrio de Nash - podem levar cada jogador a escolher trair o outro, mas curiosamente ambos os jogadores obteriam um resultado melhor se colaborassem. Infelizmente (para os prisioneiros), cada jogador é incentivado individualmente para defraudar o outro, mesmo após lhe ter prometido colaborar. Este é o ponto-chave do dilema.
No dilema do prisioneiro iterado, a cooperação pode obter-se como um resultado de equilíbrio. Aqui joga-se repetidamente, pelo que, quando se repete o jogo, oferece-se a cada jogador a oportunidade de castigar ao outro jogador pela não cooperação em jogos anteriores. Assim, o incentivo para defraudar pode ser superado pela ameaça do castigo, o que conduz a um resultado melhor, cooperativo.
O dilema do prisioneiro foi originalmente formulado por Merrill Flood e Melvin Dresher enquanto trabalhavam na RAND em 1950. Mais tarde, Albert W. Tucker fez a sua formalização com o tema da pena de prisão e deu ao problema geral esse nome específico. O dilema do prisioneiro (DP) dito clássico funciona da seguinte forma:
Dois suspeitos, A e B, são presos pela polícia. A polícia tem provas insuficientes para os condenar, mas, separando os prisioneiros, oferece a ambos o mesmo acordo: se um dos prisioneiros, confessando, testemunhar contra o outro e esse outro permanecer em silêncio, o que confessou sai livre enquanto o cúmplice silencioso cumpre 10 anos de sentença. Se ambos ficarem em silêncio, a polícia só pode condená-los a 6 meses de cadeia cada um. Se ambos traírem o comparsa, cada um leva 5 anos de cadeia. Cada prisioneiro faz a sua decisão sem saber que decisão o outro vai tomar, e nenhum tem certeza da decisão do outro. A questão que o dilema propõe é: o que vai acontecer? Como o prisioneiro vai reagir?
O fato é que pode haver dois vencedores no jogo, sendo esta última solução a melhor para ambos, quando analisada em conjunto. Entretanto, os jogadores confrontam-se com alguns problemas: Confiam no cúmplice e permanecem negando o crime, mesmo correndo o risco de serem colocados numa situação ainda pior, ou confessam e esperam ser libertados, apesar de que, se ele fizer o mesmo, ambos ficarão numa situação pior do que se permanecessem calados?
Um experimento baseado no simple dilema encontrou que cerca de 40% de participantes cooperaram (i.e., ficaram em silêncio).
Em abstracto, não importa os valores das penas, mas o cálculo das vantagens de uma decisão cujas conseqüências estão atreladas às decisões de outros agentes, onde a confiança e traição fazem parte da estratégia em jogo.
Casos como este são recorrentes na economia, na biologia e na estratégia. O estudo das táticas mais vantajosas num cenário onde esse dilema se repita é um dos temas da teoria dos jogos.
Crisis, what crisis????
The UK is in serious danger of heading into recession as the credit crunch tightens its hold on the economy, according to a survey of businesses across the country published today. An increase in the number of firms reporting fewer orders, more job cuts and less investment is the latest indication that the British economy is suffering from the effects of the global credit crunch and the steep rise in the price of fuel, food and other raw materials.
Firms in the service sector have seen "alarming" declines in the past three months, with those reporting lower orders outnumbering those recording rises for the first time since 1990, the British Chambers of Commerce's latest quarterly economic survey of 5,000 companies says.
It adds that if these trends continue, the business sector is only three months away from technical recession.
Government figures yesterday showed that manufacturing production in May dropped unexpectedly by 0.5% from the previous month, and was down by 0.8% on this time last year. The wider measure of industrial production, which includes output from utilities and mining, also posted a decline of 0.8% in May.
David Frost, head of the British Chambers of Commerce, said: "These results show a real risk of recession in the coming months. This is deeply worrying, not just for business, but for the consumer too, with both manufacturing and services reporting negative results. The temptation for the government will be to raise business taxes in the next pre-budget report because the exchequer is running out of money. This would be a catastrophe."
Opposition parties used the survey to claim that the government had failed to deal with the impact of the credit crunch. The shadow chief secretary to the Treasury, Philip Hammond, said: "This survey will only add to British businesses' concerns about the economy. Instead of being supported in these difficult times, they are facing more tax hikes because Gordon Brown failed to fix the roof while the sun was shining."
The survey shows the bad news spread evenly across the country. Among service sector firms, only one region out of 12 - the West Midlands - saw more companies reporting higher orders rather than a decline. The worst-hit area was Scotland, with a balance of 18 percentage points showing falling orders.
Manufacturers fared little better, with firms in only four regions - Wales, Northern Ireland, the east and the north-east - recording higher orders on balance.
Manufacturers in London, the north-west, Yorkshire & Humber, East Midlands, Wales and Scotland also expect to shed jobs over the coming months.
The soaring cost of raw materials and fuel is causing companies to cut investment in plant and machinery. Manufacturers in five of the 12 regions are scaling back, with the sharpest declines in the south-east. The BCC said the balance of manufacturers intending to raise prices hit an all-time high - 45 percentage points - for the third quarter in a row, with raw material increases also affecting the service sector.
The BCC's economic adviser, David Kern, said the survey shows a "menacing deterioration" in UK prospects. "The outlook is grim, and we believe that the correction period is likely to be longer and nastier than anticipated."
The Bank of England's monetary policy committee faces difficult choices when it meets tomorrow to discuss interest rates. "A major recession can still be avoided, but forceful measures are needed to improve confidence," said Kern. "The MPC must resist misguided calls for higher interest rates."
A separate survey by REC/KPMG showed that the number of people placed in permanent jobs fell again in June, while vacancies for full-time staff dropped for the first time in five years.
Howard Archer at Global Insight said: "The bad news on the UK economy is coming thick and fast, and the downturn appears to be deepening appreciably."
Alan Nolan, a director at KPMG, said: "This really is a sobering set of figures proving the credit crunch has finally taken its toll and is now severely weakening the UK jobs market."
Germany also reported "alarming" figures yesterday. Industrial output fell 2.4% in May - worse than expected. The drop, the worst monthly fall for more than a decade, on top of a 0.2% fall in April, added to fears that Europe's biggest economy, which grew by 1.5% in the first quarter, may have contracted in the second.
France and Italy are expected to report similar falls in industrial production this week, while Denmark is technically in recession and Spain and Ireland are suffering steep rises in unemployment.
Firms in the service sector have seen "alarming" declines in the past three months, with those reporting lower orders outnumbering those recording rises for the first time since 1990, the British Chambers of Commerce's latest quarterly economic survey of 5,000 companies says.
It adds that if these trends continue, the business sector is only three months away from technical recession.
Government figures yesterday showed that manufacturing production in May dropped unexpectedly by 0.5% from the previous month, and was down by 0.8% on this time last year. The wider measure of industrial production, which includes output from utilities and mining, also posted a decline of 0.8% in May.
David Frost, head of the British Chambers of Commerce, said: "These results show a real risk of recession in the coming months. This is deeply worrying, not just for business, but for the consumer too, with both manufacturing and services reporting negative results. The temptation for the government will be to raise business taxes in the next pre-budget report because the exchequer is running out of money. This would be a catastrophe."
Opposition parties used the survey to claim that the government had failed to deal with the impact of the credit crunch. The shadow chief secretary to the Treasury, Philip Hammond, said: "This survey will only add to British businesses' concerns about the economy. Instead of being supported in these difficult times, they are facing more tax hikes because Gordon Brown failed to fix the roof while the sun was shining."
The survey shows the bad news spread evenly across the country. Among service sector firms, only one region out of 12 - the West Midlands - saw more companies reporting higher orders rather than a decline. The worst-hit area was Scotland, with a balance of 18 percentage points showing falling orders.
Manufacturers fared little better, with firms in only four regions - Wales, Northern Ireland, the east and the north-east - recording higher orders on balance.
Manufacturers in London, the north-west, Yorkshire & Humber, East Midlands, Wales and Scotland also expect to shed jobs over the coming months.
The soaring cost of raw materials and fuel is causing companies to cut investment in plant and machinery. Manufacturers in five of the 12 regions are scaling back, with the sharpest declines in the south-east. The BCC said the balance of manufacturers intending to raise prices hit an all-time high - 45 percentage points - for the third quarter in a row, with raw material increases also affecting the service sector.
The BCC's economic adviser, David Kern, said the survey shows a "menacing deterioration" in UK prospects. "The outlook is grim, and we believe that the correction period is likely to be longer and nastier than anticipated."
The Bank of England's monetary policy committee faces difficult choices when it meets tomorrow to discuss interest rates. "A major recession can still be avoided, but forceful measures are needed to improve confidence," said Kern. "The MPC must resist misguided calls for higher interest rates."
A separate survey by REC/KPMG showed that the number of people placed in permanent jobs fell again in June, while vacancies for full-time staff dropped for the first time in five years.
Howard Archer at Global Insight said: "The bad news on the UK economy is coming thick and fast, and the downturn appears to be deepening appreciably."
Alan Nolan, a director at KPMG, said: "This really is a sobering set of figures proving the credit crunch has finally taken its toll and is now severely weakening the UK jobs market."
Germany also reported "alarming" figures yesterday. Industrial output fell 2.4% in May - worse than expected. The drop, the worst monthly fall for more than a decade, on top of a 0.2% fall in April, added to fears that Europe's biggest economy, which grew by 1.5% in the first quarter, may have contracted in the second.
France and Italy are expected to report similar falls in industrial production this week, while Denmark is technically in recession and Spain and Ireland are suffering steep rises in unemployment.
terça-feira, julho 01, 2008
Solidarność?
A deserção do Presidente polaco, Lech Kaczynski, é um golpe importante para os esforços do Presidente francês, Nicolas Sarkozy, que pretende circunscrever o problema da ratificação à Irlanda, durante a sua presidência da UE que hoje começou.
O Presidente Lech Kaczynski, anunciou que não assinará o Tratado de Lisboa, sustentando que ele está agora "sem substância" depois da recusa dos eleitores irlandeses a ratificá-lo, numa entrevista publicada hoje."Por agora, a questão do tratado está sem substância", afirmou o presidente conservador polaco ao diário Dziennik, segundo a edição digital do jornal.
Todavia, o parlamento polaco ratificou, logo em Abril, o Tratado destinado a reformar o funcionamento das instituições europeias. Mas para ser definitivamente um dado adquirido, a ratificação tem de ter a assinatura do presidente."É difícil dizer como é que isto vai acabar. Em contrapartida, a afirmação segundo a qual não há União se não houver Tratado não é séria", acrescentou o presidente Kaczynski. O novo Tratado, que visa facilitar o funcionamento das instituições de uma UE a 27 e que substitui o projecto de Tratado Constitucional rejeitado em 2005 em referendos em França e na Holanda, tem de ser ratificado por todos os Estados membros para que possa entrar em vigor.No mesmo dia em que o parlamento polaco dava a sua autorização definitiva à ratificação do Tratado de Lisboa pelo Presidente Lech Kaczynski - 2 de Abril- o presidente da Comissão Europeia felicitava a Polónia pelo acto, que considerou "simbolizar a confiança" de Varsóvia no projecto europeu.
"Congratulo-me com o resultado da votação, que mostra que o Tratado une mais do que divide e foi objecto de um acordo entre o governo polaco, o presidente e as forças políticas", afirmava José Manuel Durão Barroso num comunicado.
Despedido por inadaptado!!
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