A manelinha dos abanadores a tentar balizar, com um discurso castrador ou de castrado, a pluralidade na forma do povo se manifestar que necessária é até para que um louco arrote de boca fechada. O famigerado pinguim lusitano, funcionando quase como aquelas caixinhas que encontramos nos palcos de alguns teatros.
Tomando um café, um café, escuto, com alguma ajuda do ar quente que saía de detrás do armário da vitríne, uma feroz crítica à piscina municipal a inagurar no Raposo ou pelas imediações. Uma voz, femenina, de alguém que aufere um ordenado que não supera seguramente os seiscentos euros, que não pode levar os filhos a uma escola de natação, a um clube, os seus maiores à fisioterapia... sessenta e cinco cêntimos.
Que Festa tão linda.