terça-feira, maio 22, 2012
sábado, maio 12, 2012
quinta-feira, maio 10, 2012
quarta-feira, maio 09, 2012
Idolatrias
Depois de
reflectir sobre a questão, com a inestimável colaboração de alguns e algumas
amig@s, inquieta-nos concluir que o objectivo central do actual governo, em
linha com a estratégia encetada já pelo PS, é despedir todos os professores de
português no estrangeiro. Como:
A imposição inconstitucional, pelo PSD/CDS, de propinas aos filhos de portugueses emigrados, sobretudo em países nos quais se ensina “portugués” como licenciatura, idioma optativo ou actividade extra-escolar de modo gratuito, deixa sem função todos os professores de português na diáspora.
Não obstante, esta exibição de virtuosa usurpação dos direitos dos portugueses, atira as crianças para o limbo da massificação desde a diferença, coloca na sua mão a possibilidade de se tornar proprietário da especificidade; qualidade e abrangência da comunicação da sua família com o entorno ou da percepção ajustada deste. O ensino do português como língua materna revela-se essencial para o reforço de base da célula familiar, mas, de maneira superlativa, justamente, no momento de adquisição de dados, aprendizagem, composição de processos heurísticos.
Quer isto dizer: O troquelado parental pode ser danificado, impedido, distorcido; esta situação dificulta a coesão estrutural na e da formação.
O trespasse
da responsabilidade que nesta área deve (segundo a constituição) ter o Estado
foi levado a cabo pelo anterior governo, é certo, transferindo a competência
para o “Instituto Camões”, algo que, hoje, deriva numa porta aberta para que
cada vez mais os portugueses na diáspora percam a sua identificação e por
conseguinte, que a afirmação da sua personalidade num meio hostil se debilite em bastantes ocasiões.
A imposição inconstitucional, pelo PSD/CDS, de propinas aos filhos de portugueses emigrados, sobretudo em países nos quais se ensina “portugués” como licenciatura, idioma optativo ou actividade extra-escolar de modo gratuito, deixa sem função todos os professores de português na diáspora.
Não obstante, esta exibição de virtuosa usurpação dos direitos dos portugueses, atira as crianças para o limbo da massificação desde a diferença, coloca na sua mão a possibilidade de se tornar proprietário da especificidade; qualidade e abrangência da comunicação da sua família com o entorno ou da percepção ajustada deste. O ensino do português como língua materna revela-se essencial para o reforço de base da célula familiar, mas, de maneira superlativa, justamente, no momento de adquisição de dados, aprendizagem, composição de processos heurísticos.
Quer isto dizer: O troquelado parental pode ser danificado, impedido, distorcido; esta situação dificulta a coesão estrutural na e da formação.
Sem que o
ensino do português como língua materna se salvaguarde, provavelmente sejamos o
maior aviário de mão-de-obra barata e muda, aqui mesmo, nesta europa de
periferias, neste mundo de idolatrias.
Leituras
... já na Guiné-Bissau, depois da Gâmbia, Senegal ou Costa do Marfim, era recorrente o uso das mesmas (únicas) cassetes que levei na bagagem, continuava a ouvir isto. Curiosamente, deixei de ler jornais diários.
Um conhecido aforismo diz que, se os axiomas geométricos contrariassem os interesses dos homens, seguramente haveria quem os refutasse. As teorias das ciências naturais, que contrariavam os velhos prejulgamentos da teologia, provocaram e provocam, até hoje em dia, a luta mais raivosa. Nada tem de extraordinário, portanto, que a doutrina de Marx que serve diretamente à educação e à organização da classe de vanguarda da sociedade moderna, que indica as tarefas desta classe e demonstra a inevitável substituição – em virtude do desenvolvimento econômico – do regime atual por uma nova ordem; não é de estranhar que esta doutrina tenha lutado cada passo dado ao longo da história. clica para continuar
domingo, maio 06, 2012
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