Lisboa, 18 Mai (Lusa) - O escritor português José Saramago rejeitou hoje que Espanha não encare Portugal como um Estado independente, ideia defendida pelo vice-presidente do Governo Autónomo da Catalunha, Josep-Lluís Carod Rovira, em declarações à Lusa.
"Discordo completamente. Tenho com Espanha uma relação que é conhecida e nunca me apercebi de qualquer irregularidade política ou estratégia de qualquer tipo, comercial ou financeiro, que indicasse que Espanha não reconhece a independência de Portugal", disse o Nobel da Literatura.
A residir na ilha espanhola de Lanzarote há vários anos, José Saramago afirmou que "Espanha tem mais coisas em que pensar" do que em estar a "alimentar qualquer tipo de rancor histórico".
"A pessoa que fez essas afirmações está a tentar defender os interesses da Catalunha, não acredito nada que esteja interessada em Portugal", sublinhou o escritor que visitou hoje em Lisboa a exposição "José Saramago. A Consistência dos Sonhos".
"Não há nada mais fácil do que afirmar, mas é necessário que se demonstre" o que se diz, disse o escritor, acrescentando que nesses casos "a imprensa fica com uma manchete e não tem mais nada para dizer do que isso. Não aparece a justificação de uma afirmação tão séria e grave como essa".
Numa entrevista à Agência Lusa, o vice-presidente do Governo Autónomo da Catalunha disse que Espanha ainda não assumiu que Portugal é um Estado independente e que Madrid pretende manter uma "tutela paternalista" e uma atitude de "imperialismo doméstico" sobre o Estado português.
O número dois do executivo catalão e responsável pelas relações externas da região com 7,5 milhões de habitantes, afirmou que pretende conseguir o apoio de Portugal para o projecto de independência que defende para a Região Autónoma, cujo referendo propõe que se realize em 2014.
"Discordo completamente. Tenho com Espanha uma relação que é conhecida e nunca me apercebi de qualquer irregularidade política ou estratégia de qualquer tipo, comercial ou financeiro, que indicasse que Espanha não reconhece a independência de Portugal", disse o Nobel da Literatura.
A residir na ilha espanhola de Lanzarote há vários anos, José Saramago afirmou que "Espanha tem mais coisas em que pensar" do que em estar a "alimentar qualquer tipo de rancor histórico".
"A pessoa que fez essas afirmações está a tentar defender os interesses da Catalunha, não acredito nada que esteja interessada em Portugal", sublinhou o escritor que visitou hoje em Lisboa a exposição "José Saramago. A Consistência dos Sonhos".
"Não há nada mais fácil do que afirmar, mas é necessário que se demonstre" o que se diz, disse o escritor, acrescentando que nesses casos "a imprensa fica com uma manchete e não tem mais nada para dizer do que isso. Não aparece a justificação de uma afirmação tão séria e grave como essa".
Numa entrevista à Agência Lusa, o vice-presidente do Governo Autónomo da Catalunha disse que Espanha ainda não assumiu que Portugal é um Estado independente e que Madrid pretende manter uma "tutela paternalista" e uma atitude de "imperialismo doméstico" sobre o Estado português.
O número dois do executivo catalão e responsável pelas relações externas da região com 7,5 milhões de habitantes, afirmou que pretende conseguir o apoio de Portugal para o projecto de independência que defende para a Região Autónoma, cujo referendo propõe que se realize em 2014.
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