A inteligência colectiva, quando mais inteligência simbiótica, pouco campo proporciona à prevalência do pensamento de grupo. Porém, estriba na dimensão do colectivo, e fundamentalmente nas características daqueles que o formam, a capacidade de evitar uma percepção deformada ou mesmo a dissonância cognitiva, deformação que extrema no estimular de dito pensamento.
No âmbito da cultura, na sua expressão mais ampla, aquele que prescindir da semântica (especialmente da cognitiva) como elemento central para a integrar e construir, definha e sucumbe. Não pelo conteúdo do seu pensamento senão pela incapacidade de utilizar elementos acessíveis àqueles aos quais a realidade constringe a percepção.
De outro modo:
Grande parte das patologias hoje padecidas pelo Homem deve-se a que o organismo não acompanha as permanentes mutações, transmutações, ou variações sociais, resultado do valor somado do próprio colectivo transcender o total do indivíduo. Não obstante, este "outro modo" não passa disso mesmo, de uma análise conjuntural, delimitando-se ao momento histórico e à sua correlação de forças.
Assim, é no colectivo que surge a vida, sendo um animal social somos um animal cultural, sem o colectivo a existência não será capaz de ir além da limitada divisão celular do próprio corpo e, essa limitação, como ao próprio Homem, torna a razão estéril... ou será infértil?
sexta-feira, junho 17, 2011
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário