quarta-feira, outubro 19, 2011

Com pouco para ler, ainda assim...

aproveitando este momento pouco visitado, estou a tentar utilizar esta folha para intercalar uma mensagem electrónica ao Mário e à Inês. Serão assim também os mais próximos aqueles que a compartam.

Aos 9 começou tudo.

Nasci em Portugal, Lisboa, Alcântara (ocantra), em Junho. Eram tempos de ditadura; no solstício de um tempo. Muito se fala dos 70, do século passado.

Aos 9 fui trabalhar.

Aos 41 levo mais tempo em España que em Portugal, Espanha tem mais de minha vida quanto mais eu mantenha alimentada a identidade. Então, sou português.
 Por diversas circunstâncias, que até agora se foram revelando patamares, tenho uma opção política clara, sendo, pelo menos, politizado. Comunista.
 Não obstante, devido a outros tantos factores, de entre os quais destaco o genético (esse que conhecem), a sociedade transformou-se/me em elemento nocívo para a sua e minha, adaptação/evolução, respectivamente. O facto de, dessas peculiaridades típicas da variação, me obrigarem hoje a manter-me anestesiado pelos técnicos do serviço nacional de saúde; drogado, para aceitar a vida tal como ela é, segundo o estabelecido, sem ataques de... "criatividade", leva implícito isso mesmo, íra. Íra, que nos ensina a transformá-la no que quisermos, basta continuar. Sem dissonância cognitíva, ou o que é o mesmo: objectivamente.

Ou somos bestas?

Até já

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