"O maior grupo segurador do mundo, a AIG, pode estar à beira do colapso, 24 horas depois do anúncio da falência do banco de investimento norte-americano Lehman Brothers. A AIG perdeu num só dia 60 por cento do seu valor em bolsa.
Na primeira metade do ano a AIG (American International Group Inc.) registou uma perda de nove milhões de euros. Agora a maior seguradora americana e a terceira maior do mundo precisa de 28 mil milhões para se reequilibrar, avança a «TSF».
Mas a tarefa promete ser difícil, já que os bancos não estão a facilitar o crédito devido à crise económica.
O jornal espanhol «El Mundo» diz que se a AIG falir as consequências serão ainda piores do que as provocadas pela falência da Lehman Brothers.
Haverá, diz o diário, um novo tsunami financeiro.
O «Washington Post» diz ser a pior crise desde o 11 de Setembro e acrescenta que o assunto já mereceu o empenho do governo que está a tentar travar o problema salvando a AIG.
Os jornais norte-americanos adiantam que a Reserva Federal já fez um pedido ao gigante da banca de investimento Goldman Sachs e também à JP Morgan Chase de uma linha de crédito de quase 50 mil milhões de euros.
O próprio Estado de Nova Iorque interveio autorizando que a AIG emprestasse a si própria 14 milhões.
O «The New York Times» escreve ainda que a Reserva Federal vai reunir-se, esta terça-feira, para voltar a estudar soluções que travem a crise.
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O pior está para vir na crise financeira, estimou segunda-feira o presidente da Câmara de Nova Iorque, Michael Bloomberg, depois da declaração de falência do banco Lehman Brothers, considerando, contudo, que Wall Street vai recompor-se.
«A semana que se inicia vai ser provavelmente difícil para Wall Street«, declarou Bloomberg.«Outras sociedades estão confrontadas com questões graves sobre o seu futuro e a incerteza dos mercados significa que não atingimos o fundo do ciclo», observou perante jornalistas, avança a «Lusa».
O mundo financeiro foi abalado segunda-feira pela queda de dois bancos de investimentos de Wall Street: Lehman Brothers, que declarou falência, e Merrill Lynch, comprado pela Banco da America.
A Bolsa de Nova Iorque, que caiu a pique 4,42 por cento, interrogava-se sobre a capacidade de resistência de outros dois grandes bancos, Goldman Sachs e Morgan Stanley, e da seguradora AIG, também a braços com a crise do crédito que dura desde o Verão de 2007.
Por mais duras que sejam as notícias económicas, a cidade está melhor colocada que nunca para enfrentar a tempestade em Wall Street», assegurou o presidente da Câmara. «Os nova-iorquinos já atravessaram maus momentos em Wall Street no passado e sobreviveremos também a este», disse.
Numa declaração, o governador do Estado de Nova Iorque, David Paterson, manifestou-se inquieto com as consequências da crise bancária nas finanças do Estado, alimentadas em 20 por cento pelas actividades de Wall Street.
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O Banco Central Europeu (BCE) disponibilizou um novo volume de liquidez no sistema financeiro. O organismo está a oferecer liquidez extra de 70 mil milhões de euros, pelo segundo dia consecutivo, com vista a limitar o impacto negativo da crise que se está a sentir em Wall Street.
Ainda esta segunda-feira, o organismo presidido por Jean-Claude Trichet tinha disponibilizado 30 mil milhões de euros, com uma taxa de juro mínima de 4,30 por cento e com um prazo de um dia, depois do anúncio de falência do quarto maior banco de investimento dos EUA, o Lehman Brothers.
Estas acções não são isoladas. Também a Reserva Federal Americana (FED) tinha injectado ontem 70 mil milhões de euros.
Já o banco do Japão injectou 24 mil milhões de dólares (cerca de 17 mil milhões de euros) e o Banco da Austrália adicionou 1,5 mil milhões de dólares no sistema financeiro."
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Enquanto se continuam a propagar pelo sistema financeiro e bancário mundial as ondas de choque da crise financeira de Agosto 2007, tendo como epicentro a «bolha» especulativa nos activos imobiliários nos EUA, a imprensa internacional e os seus principais comentadores burgueses continuam a tecer comparações da actual crise com crises financeiras do passado.
«Nas crises irrompe uma epidemia social (...) – a epidemia da sobreprodução. (...) E como triunfa a burguesia nas crises? (...) pela aniquilação forçada de uma massa de forças produtivas (...) [e] pela conquista de novos mercados e pela exploração mais profunda de antigos mercados. De que modo, então? Preparando crises mais omnilaterais e mais poderosas, e diminuindo os meios de prevenir as crises.»
K. Marx/F. Engels
Entre o esvaziamento da «bolha» especulativa de activos mobiliários de Março de 2000 e a actual transferência da «bolha» especulativa dos activos imobiliários para os bens alimentares, as matérias-primas e (sobretudo) o petróleo, o sistema capitalista mundial vai ficando com falta de «balões de oxigénio» para responder ao avolumar da(s) crise(s), numa explosão sem paralelo do crédito e do capital fictício. Dois exemplos para ilustração. O valor da dívida internacional titularizada ascendia a quase 18 milhões de milhões de dólares em 2006, ou seja, mais de 1/3 do produto mundial e o dobro do valor de 2002. Só o valor nocional dos contratos estabelecidos pelos instrumentos no mercado de derivados ascendia a cerca de 415 milhões de milhões de dólares, ou seja a quase 9 vezes o produto mundial, tendo como base contratos que não chegavam a 10 milhões de milhões de dólares.
As crises financeiras recorrentes do sistema, com diferentes graus de severidade e com cada vez maior contágio internacional, são a consequência da progressiva financeirização do sistema capitalista mundial e do crescente predomínio do capital financeiro, que se acentuou desde o início da década de 80. Estima-se que a capitalização bolsista, a dívida titularizada e os activos financeiros em posse dos bancos comerciais representem quase quatro vezes o produto mundial. Esta tem sido a principal resposta do capitalismo para a crise estrutural - a autonomização dos fluxos financeiros, onde o circuito do capital fica reduzido à transformação de capital-dinheiro em mais capital-dinheiro. A não obtenção das taxas médias de lucro esperadas na esfera produtiva, com a estagnação do crescimento do produto material, o aumento da concorrência intercapitalista, a sobreprodução e o aumento da composição orgânica do capital, leva à transferência das mais valias geradas para a esfera (da especulação) financeira e sua centralização em cada vez menos «mãos». E esta é uma questão central, as taxas de lucro e sua queda tendencial, que o aumento das taxas de exploração e as derrotas do bloco socialista no começo da década de 90 não conseguiram inverter, como demonstra a evolução das taxas de lucro médias na principal potência imperialista.
Por outra parte, impregna-se a super-estrutura ideológica e usam-se as instituições nacionais (como os bancos centrais) e internacionais (como o FMI), com o suporte do aparelho do Estado (orçamento), para se criar, quer as condições necessárias ao fomento e sustentação da própria financeirização, quer um quadro potenciador de uma maior intensificação da exploração do trabalho, num contexto de subutilização da capacidade industrial instalada e de crescimento do exército de reserva de desempregados e subempregados, com os cerca de 190 milhões de desempregados e os mais de 1,3 mil milhões de «trabalhadores pobres» existentes no âmbito mundial em 2007. Na última década e referenciando apenas as estatísticas oficiais, acrescentaram-se mais 35 milhões de desempregados ao exército de reserva «mundial», num quadro de proletarização crescente de quase todas as camadas sociais.
Causas da crise
As crises financeiras são um sintoma da crise estrutural que o sistema capitalista atravessa, que não nos pode fazer distrair das causas profundas subjacentes à actual crise – as contradições e limites do modo de produção capitalista. Esta crise estrutural, com epicentro na potência hegemónica do centro capitalista – os EUA, resulta da sobreprodução crescente de amplos segmentos industriais do sistema capitalista mundial e da sobreacumulação de meios de produção existentes, face às dificuldades crescentes de obtenção por parte dos capitalistas das taxas de lucro médias esperadas e de realização das mais-valias geradas na esfera produtiva, sem as quais o processo de acumulação capitalista é interrompido. Sem a obtenção das taxas médias de lucro esperadas, os capitalistas não investem. Com o aumento da taxa de exploração e a desvalorização dos salários dos trabalhadores, o consumo não se efectua, sendo o crédito um substituto imperfeito e temporário.
O capital constitui em si mesmo uma barreira à sua própria expansão, face à contradição existente entre acumulação de capital e a descida tendencial das taxas de lucro, face à contradição entre o desenvolvimento das forças produtivas e as condições limitadas em que se processa o crescimento do consumo. A ofensiva imperialista procura aumentar, por todos os meios, a taxa de exploração do trabalho – pela intensificação dos ritmos de trabalho, pela redução dos salários reais e pelo aumento do horário de trabalho, procurando extrair mais mais-valias, relativas e absolutas, com a vista a contrariar a tendência para a redução das taxas médias de lucro. Nas últimas quatro décadas têm se verificado a redução progressiva do peso dos salários no produto/rendimento nacionais, sobretudo nos países do centro capitalista (mas não só), ou seja, tem se verificado um aumento da parte do produto/rendimento que vai para o capital, o que dá uma indicação sobre o progressivo aumento da taxa de exploração.
O sistema capitalista mundial continua assim mergulhado num longo ciclo de estagnação, que se pode depreender da contínua desaceleração de década para década das taxas médias de crescimento do produto mundial, assim como das taxas de crescimento do produto das potências capitalistas mais desenvolvidas (G7), com crises recorrentes globais e localizadas, que a progressiva integração na economia mundial de potências, como a China, a Índia e a Rússia, não conseguiu inverter. Se a integração destas economias potenciou a exploração de novos mercados e contribuiu para o aumento da taxa de exploração, nomeadamente com a deslocalização da produção dos segmentos de mão-de-obra intensiva do centro capitalista e o «embaratecimento» dos meios de reprodução da força de trabalho, aumentou também o grau de sobreprodução e o excesso de capacidade industrial instalada existente, aumentando as dificuldades de manutenção das taxas médias de lucro. As últimas previsões do FMI, apontam que a desaceleração do crescimento mundial irá continuar em 2008 e 2009.
Recursos e recolonização
Mas na fase actual, o sistema capitalista confronta-se com outro problema estrutural – a escassez da matérias-primas no seu centro e a crescente dependência da periferia capitalista, fruto das consequências do grau atingido de delapidação dos recursos naturais finitos (nomeadamente dos hidrocarbonetos – petróleo e gás), que põem em causa a normal «alimentação» do processo de acumulação de capital, que conjuntamente com a nova «bolha» especulativa, fez disparar os preços dos bens alimentares, das matérias-primas e do petróleo. Desde 2006, o preço médio das matérias-primas não energéticas aumentou 52% e o preço médio do petróleo 95%, tendo superado em Junho de 2008 a fasquia dos 140 dólares por barril.
A luta pelo domínio dos recursos naturais finitos e das principais fontes de matérias-primas, nomeadamente dos hidrocarbonetos, que são o «motor» energético do sistema, leva à militarização das relações internacionais e à guerra, ao aumento das rivalidades interimperialistas na divisão do mapa-mundo e no reforço da sua presença militar na periferia, a par da concertação estratégica contra outras potências emergentes, como a China. Assiste-se a uma progressiva recolonização pela tríade (sobretudo EUA e UE) da periferia do sistema capitalista mundial, na ânsia de obtenção de mercados e de controlo de recursos naturais e energéticos estratégicos ao desenvolvimento e reprodução das relações de produção capitalistas. Assim se explicam as «agressões e ocupações» no Médio Oriente, pelo domínio das maiores reservas mundiais de hidrocarbonetos, e o «despertar» do interesse das grandes potências imperialistas por África. Estima-se que se encontrem no continente africano 30% das reservas mundiais de minerais e metais (ainda não exploradas), mais de 10% das reservas de petróleo e cerca de 8% das reservas de gás.
Neste contexto, avolumam-se as contradições entre o centro do sistema capitalista, que concentra cada vez mais o consumo de bens, matérias-primas e recursos energéticos mundiais e sua periferia, numa lógica de desenvolvimento desigual, nomeadamente os novos países emergentes com necessidades de matérias-primas e recursos energéticos para o seu desenvolvimento, como a China, a Índia, os novos países industrializados do Sudeste Asiático e os países da Europa de Leste. Contradição em que se destaca os EUA que com 5% da população mundial, consome 25% dos recursos energéticos e é responsável por 22% das emissões de CO2 ao nível mundial.
A disputa pelos recursos naturais finitos, sobretudo os energéticos, num contexto em que estes se revelam progressivamente mais escassos, é particular motivo de fricção e uma das principais causas de actuais e futura(s) guerra(s).
Esgotamento das respostas
As «respostas» que o sistema encontrou foram apenas saídas «temporárias» para o estado de crise permanente e a tendência inerente para a estagnação. Na medida em que o sistema esgota as suas respostas inflacionária (keynesiana) e deflacionária («neoliberal»), num contexto em que os limites naturais se impõem e as contradições internas do sistema se agudizam, onde o sistema sofre cada vez mais de um problema de sobre-extensão, impondo limites à contínua expansão geográfica dos mercados, para além dos limites humanos físicos relativos às possibilidades de aumento da taxa de exploração, mais se acentua o perigo para toda a humanidade de uma saída violenta do sistema – a guerra. Tanto mais quando brechas se abrem na hegemonia (nomeadamente económica) dos EUA e surgem novas potências emergentes na periferia do capitalismo.
A fragilidade financeira dos EUA mostra, não só a fragilidade do sistema financeiro (e monetário) internacional, como põe em causa a posição privilegiada dos EUA como principal centro financeiro mundial e emissor de moeda «mundial» – o dólar. A forte desvalorização do dólar e dos activos financeiros denominados em dólares, potencia o risco subjacente do excessivo endividamento norte-americano, que tem sido uma peça fundamental, embora precária e artificial, de sustentação do sistema capitalista mundial nas últimas décadas, e que permitiu o crescimento do triplo défice (público, privado e externo) dos EUA, financiados pelas transferências dos seus «rivais» da tríade (Alemanha e Japão) e de outras potências emergentes, como a China. É de sublinhar que, o défice público atingiu os 345 mil milhões de dólares em 2007 (2,5% do PIB, duplicando face a 2000) e o défice da balança de transacções correntes atingiu os 739 mil milhões de dólares (5,3% do PIB, duplicando face a 2000).
Assim impõe-se a questão, qual o grau de destruição que seria necessário dos meios de produção existentes para repor a valorização do capital «desejada» e encetar um novo ciclo longo de acumulação de capital? A grande depressão, a última crise estrutural do sistema capitalista, apesar da já então resposta keynesiana, só foi «resolvida» com ampla destruição dos meios de produção, principalmente na Europa, na sequência da segunda guerra mundial. Os «trinta anos de ouro do capitalismo» ocorreram num contexto de reconstrução, de escoamento da produção dos EUA (por via do plano Marshall para Europa e do Plano Dodge para o Japão) e de crescimento do complexo industrial-militar, sobretudo dos EUA, em ligação com a «guerra-fria». Mas dissipados os efeitos do pós-guerra, a crise voltou no final da década de 60. Em 1971 ruía o sistema monetário internacional do pós-guerra, em 1973 a crise de sobreprodução ressurgia, com a roupagem da «estagflação» e no começo da crise energética, com o atingir do pico de produção petrolífera nos EUA e a guerra de Yom Kippur. Hoje, 35 anos depois, retorna a «estagflação» – estagnação económica com o aumento simultâneo da inflação e do desemprego, no pico da crise energética. Neste contexto, ou o sistema consegue revolucionar (novamente) os meios e instrumentos de produção, o que implica uma mudança do seu actual paradigma tecnológico, energético e agrícola, ou a guerra se torna cada vez mais provável se as forças da paz e do progresso social não reunirem forças suficientes para a impedir.
Vamos continuar a viver uma realidade contruida por alguns, que a nossa essência continue submersa, a votar nos capatazes do império, com medo de aceitar o resultado das decisões da nossa consciência?
Somos humanos, todos!
13 comentários:
CRN
Tchiii
Nem consigo ler tudo agora, volto amanhã...
beijocas
Camarada amigo CRN... o diagnóstico está perfeito, a nós compete-nos lutar !! abraço!
Olha afinal comecei a ler e fiquei…
Pois somos todos humanos!
Ainda dizem que o Marxismo está ultrapassado e é utópico, a verdade é que nunca fez tanto sentido.
Os Vampiros que coloquei nos post anterior, calhavam aqui também que nem uma luva.
Mas estes senhores são mesmo é charlatões
Bela musica escrita por Sérgio Godinho e José Mário Branco.
Aqui fica!
"O Charlatão
Numa rua de má fama
Faz negócio o charlatão
Vende perfumes de lama
Anéis de ouro a um tostão
Enriquece o charlatão
No beco mal afamado
as mulheres não têm marido
um está preso, outro é soldado
um está morto e outro f'rido
e outro em França anda perdido
É entrar, senhorias
A ver o que cá se lavra
Sete ratos, três enguias
Uma cabra, abracadabra
Na ruela de má fama
o charlatão vive à larga
chegam-lhe toda a semana
em camionetas de carga
rezas doces, paga amarga
No beco dos mal-fadados
os catraios passam fome
têm os dentes enterrados
no pão que ninguém mais come
os catraios passam fome
É entrar, senhorias
A ver o que cá se lavra
Sete ratos, três enguias
Uma cabra, abracadabra
Na travessa dos defuntos
charlatões e charlatonas
discutem dos seus assuntos
repartem-s'em quatro zonas
instalados em poltronas
Pr'á rua saem toupeiras
entra o frio nos buracos
dorme a gente nas soleiras
das casas feitas em cacos
em troca d'alguns patacos
É entrar, senhorias
A ver o que cá se lavra
Sete ratos, três enguias
Uma cabra, abracadabra
Entre a rua e o país
vai o passo dum anão
vai o rei que ninguém quis
vai o tiro dum canhão
e o trono é do charlatão
É entrar, senhorias
A ver o que cá se lavra
Sete ratos, três enguias
Uma cabra, abracadabra
É entrar, senhorias
É entrar, senhorias
É entrar, senhorias…"
beijocas
Excelente e esclarecedor post, camarada.
Um abraço.
Mugabe,
É um diagnostico compartido, a nós compete-nos lutar!
A revolução é hoje!
Ana,
A resitência de um povo também se cria a cantar,
"Entre a rua e o país
vai o passo dum anão
vai o rei que ninguém quis
vai o tiro dum canhão
e o trono é do charlatão"
Como diz o Pedro Barroso, "o que me paga o patrão não chega para lhe comprar.
A revolução é hoje!
Fernado,
Existe uma página com "posts" mais esclarecedores, camarada, http://www.pcp.pt/
A revolução é hoje!
crn
Desculpa lá mas não gosto muito do Pedro Barroso, já vi que tens na tua lista, mas não gosto por vários motivos.
Até politicas!
bjks
Esse «sítio» eu conheço bem, mas nunca é demais a difusão do esclarecimento.
(já agora: faço minhas as palavras da ana camarra em relação ao Pedro Barroso...)
Um abraço, camarada.
Ana,
Não o conheço politicamente, só mesmo as letras.
Cumprimentos.
Fernando,
A intenção é mesmo essa, esclarecer e quem melhor que o Partido Comunista Português e os seus militantes? A união faz a força e é assim que se vê a força do PC!
No relativo ao Pedro Barroso, reitero, é quase um desconhecido.
Em suma, agradeço o vosso esclarecimento mas podiam abundar nas considerações ao respeito.
A revolução é hoje!
O Capitalismo é uma pescadinha de rabo na boca.
Dizia-o o meu sogro que, para além de Comunista também foi empresário, mas nunca uma situação foi sobreposta à outra, antes pelo contrário complementavam-se muito bem.
O Capitalismo é um sistema económico e financeiro de capitalização do capital e respectivas mais valias numa entidade única, a do empresário enquanto ser individual e sua familia, ou constituido como sociedade.
Este sistema não contempla a sociedade no sentido lato, mas antes serve-se dela para aumentar os seus lucros, os quais não revertem a favor desta, mas sim sempre a favor da empresa que é o mesmo que o seu ou os seus proprietários.
Enfim é um sistema que se serve da maioria em beneficio de uma minoria.
Sobrevive com guerra e morte, quando esgotados os seus meios, a diminuição de vidas e a destruíção de cidades e países, leva à criação de uma folga que lhe permite cada vez em menos quantidade, ganho de tempo.
O Capitalismo agoniza no seu vómito venenoso, mas ainda assim, faz perigar o Mundo, cabe aos que nunca se submeteram e que em consciência conhecem um sistema alternativo mais justo, o proclamarem e o defenderem em detrimento do capitalismo.
O "Armageddon" ou a luta entre o bem e o mal, está perante nós, a batalha final que libertará o homem e aprisionará a besta, essa batalha é a guerra final entre o capitalismo e o Socialismo/Comunismo.
A REVOLUÇÃO ESTÁ EM MARCHA!
Estou pronto.
Ouss
Sensei,
É aí mesmo que devêmos começar, no esclarecimento!
O teu é mais um blog de luta!
A revolução é hoje!
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