É isto que a corja teme:
Mas também teme quem lhe responda à letra, teme que quando anunciam reduções no imposto por parte dos empresários, relativos à segurança social dos trabalhadores, lhes digam que, 1%, 3%, ou 11%, resulta igual ao litro, isto é: INTANGÍVEL!
Teme quem denuncia que os demagogos aumentos, nas poucas prestações que usufruem os trabalhadores, são aumentos com base na vergonhosa realidade deste país. Sendo que, se um estudante "milagrosamente" recebe apoio do estado, subir (por exemplo) 6% a 50 Euros são 3 Euros, nada, nada se compararmos o aumento, ou mesmo a prestação, com o preço do passe-social. Não nos refiramos então à bibliografia "básica", essa que, por necessidades pouco compreensiveis, deve ser alterada anualmente.
Teme ainda, quem reclama soluções para muitas outras questões e realidades bastante mais cruciantes, os reformados; os desempregados; os doentes; os esfomeados; mas teme, fundamentalmente, que o Povo exerça sua soberania e deixe de reclamar qual mendigo.
Teme que o Povo decida mudar, que decida utilizar o seu voto para implementar as soluções por ele encontradas.
Teme o voto na CDU!
Por outra parte, eu também temo, temo que, mais uma vez, quem trabalha, se deixe ludibriar pelas falinhas mansas da corja, que descanse com o veneno dos vampiros que ao morderem nos anestesia, temo que o ruido dos estômagos famintos emudeça os gritos de desespero que nem as paredes impediriam propagar. Mas, necessáriamente temo, que a mentira espelhe sombras lá fora, na vida, na vontade, na liberdade de caminhar plenos, olhando em frente, ladeados de ombros numa estrada em contrução. E, porque temo, hei-de lutar!
terça-feira, agosto 04, 2009
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1 comentário:
Força Camarada!
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