segunda-feira, dezembro 19, 2011

Palavras

Já há passado me referi à possivel influencia que o camarada Dias Coelho poderia ter exercido na minha conducta enquanto Homem politizado que quero ser.
Assim, aproveito esta data para afirmar (fica escrito), sem apelação, que o motivo pelo qual sou comunista foi o assassinato do pintor.

Uma afirmação deste tipo pode resultar gordurosa, esse é por si só motivo para escrever também que, outros milhares; milhões, foram e são aqueles que acompanho e me ombreiam. Conheci o fado e não sou fadista. Não obstante, miúdo, lá ia, diariamente, da Praça da Armada à Tapadinha, para treinar (mini-basket), tendo finalmente passado as vezes suficientes diante da placa que assinala que ali estava de pé apoiado na coragem de alguém que, depois de o "conhecer", era, antes de outros, um virtuoso exemplo de um colectivo de Homens novos.

2 comentários:

Fernando Samuel disse...

A confirmar que, como escreveu o Zé Dias Coelho: «De todas as sementes deitadas à terra, é o sangue dos mártires que faz levantar as mais copiosas searas».

Um abraço.

Mário Pinto disse...

Olá Fernando,

Essas serão enormes.


Um grande abraço e bom ano.