sábado, fevereiro 23, 2013

Trai


Por entre um abandono ao amor, por emocionar-me com o usufructo da vontade, condicionada, como sempre e por sempre, encontro que uma proposta com os contornos daquela que o próprio Lenine colocou como solução a uma determinada questão com todas as suas peculiaridades e assim também condicionada, não resulta hoje viável – opinião contra a qual não argumento. Inviável é hoje, também, o escamotear da opinião seja de quem fôr se esta se balizar dentro de determinada ideologia, coerênte, plausível, mas, de escassa acepção, mesmo que incorporando o sentido de traduções como por exemplo “O Rei Lear”, de Alvaro Cunhal, acessíveis à cognição mais oprimida.

 Na prática, fechar as portas que Abril abriu ou prescindir de ser livre na liberdade resulta não mais que uma mentira, feia, vilipendiadora, revoltante.

 

 

Mino

4 comentários:

Gisela disse...

Contente por ver que hoje renasce a palavra escrita e partilhada. Como um tributo ao Zeca, que havia 26 anos nos deixava orfaos de mais um poeta vivo. A propósito...

https://www.youtube.com/watch?v=u0rfxhBjl0I

Um abraço!

Mário Pinto disse...

Obrigado Gisela e um abraço grande!

Luís Neves disse...

Companheiro, esta é uma visita rápida, serve apenas para
apresentar e divulgar “o blog
2013 – Centenário de Álvaro Cunhal "
Esperamos visitas de retribuição e colaboração.
Os autores

Mário Pinto disse...

Sejam bem vindos!