quarta-feira, abril 08, 2009

Uma aproximação em 10 pasos - III

"Clientes de jactos executivos crescem 10% ao mês"

"O número de pedidos de potenciais clientes que estamos a receber está a aumentar a uma média de 10% por mês", revela Jonathan Breeze, administrador executivo da Jet Republic , uma companhia de jactos executivos recentemente criada com sede em Portugal.

"A Jet Republic concluiu que o cancelamento de rotas das maiores companhias aéreas está a afectar a organização das viagens dos altos executivos, "e muitos estão a recorrer a jactos privados devido à flexibilidade que os mesmos oferecem em termos da satisfação das suas necessidades individuais de viagem", acrescenta Jonathan Breeze.
De acordo com um estudo da Jet Republic , 15 das maiores transportadoras aéreas nacionais da Europa cancelaram um total de 132 rotas europeias, entre 25 de Março de 2008 e 29 de Março de 2009. Durante este período, as mesmas companhias lançaram apenas 59 novas rotas, o que significa um défice total de 73 rotas. Durante o último ano, as companhias aéreas europeias cancelaram 173 rotas para Londres, a mais alta taxa de cancelamento de todas as cidades da Europa, seguida pelas 91 rotas canceladas para Berlim e das 84 para Barcelona. "Embora as companhias aéreas tenham vindo a cancelar rotas, algumas também abriram novas, mas não a um ritmo suficiente para compensar a taxa de fecho. Por exemplo, das 15 companhias aéreas bandeira que analisámos, apenas quatro tinham aberto mais rotas do que fechado, no período dos últimos 12 meses. Esta tendência de fecho das rotas de aviação significa que aqueles que podem pagar para voar em jactos privados são cada vez mais, encarando-o como uma alternativa viável às companhias aéreas nacionais", referiu ainda responsável da Jet Republic ."

Com mais uma noticia que nos vem confirmar a clivagem social, o aumento do fosso entre ricos - cada vez menos - e remediados e pobres - uma população cada vez maior, encontro contudo que, ainda considerado o País mais pobre da Europa - seguramente por não aceitar as considerações capitalistas sobre a verdadeira riqueza, a Moldavia voltou a apostar pelo Comunismo. Um estado com metade da população do nosso País, é hoje, em plena Europa, capaz de prescindir dos poucos, mas efectivos, recursos do seu sub-solo e manter mais de 50% do seu povo dedicado à agricultura, garantindo assim a sua autonomia alimentar e mesmo com uma só saida para o mar, uma muito maior liberdade que aqueles que, parecendo livres, como nós, dependem da vontade do capitalismo imperialista sentado em casas-de-banho de 300m.

(depois de justificada a convicção de que sim é possivel uma vida melhor, sem deixar de pausar o reproductor)



É hora de mudar de rumo!


A revolução é hoje!

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