segunda-feira, outubro 11, 2010

Egoismo, quem sabe? Enquanto o não souber não serei mais que um imberbe.
Ainda mal sabendo andar tudo existia, hoje também.
A cada passo que dava, neste mundo, afirmava uma criança em coerência total com o seu eu, mas, hoje...
Hoje o mundo tornou-se imenso, a pressão, a opressão, não dos sistemas políticos ou das leis, essa que o sofrimento dos homens os veste despe-me
Nú sou paralítico. Vestido, disfarçado, a paisagem frustra-me. E a vida?
Chego a pensar que darwin, mais que qualquer outra coisa, foi o mais importante psicólogo social de sempre.
Os sentimentos, armazenados; o conhecimento, armazenado; os esquemas; os códigos; os muros. Tudo não passa de uma prisão, da prisão que vou construindo desde dentro, que é no fim só luta, luta por não perder a verticalidade de cada passo, daqueles que alguma vez dei cambaleando, sem ainda saber falar.
Só pode ser egoismo, permitir que alguém masque esta angústia, ainda que dedique o resto da vida limitando potenciais danos de uma conclusão “natural”, quem sabe pueril. São a felicidade, a alegria, essas que espelham um mosquito de vida fugaz.
Que mentira é esta?
Que ilusão é esta?
“A vida, a vida, a vida!” De quem?
É a realidade?

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