sexta-feira, outubro 03, 2008

25 de Novembro I - (Por Alvaro Cunhal)


O 25 de Novembro foi um golpe militar inserido no processo contra-revolucionário. A sua preparação começou muito antes das insubordinações e sublevações militares do verão quente e de Outubro e Novembro de 1975 . Talvez que as mais esclarecedoras informações dessa preparação em curso muitos meses antes de Novembro sejam as que dá o comandante José Gomes Mota no seu livro, esquecido ou guardado nas estantes, A Resistência. O Verão Quente de 1975 , Edições jornal Expresso , 2ª ed., Junho de 1976. Segundo José Gomes Mota, o golpe foi preparado pelo «Movimento», que define por ser contra o que chama «os dissidentes», — nomeadamente «os gonçalvistas» e o PCP. Fala em «novas estruturas reorganizadas». Diz que o «Movimento» deveria ter presença activa no Conselho da Revolução ( ob. cit. , p. 93) e aceitar a «manutenção formal dos órgãos de cúpula do Movimento — Conselho da Revolução e Assembleia do MFA» ( ob. cit. , p. 95). O «Movimento» chamava a si a preparação e decisão do golpe militar, mas, «preservando e garantindo a legitimidade revolucionária do Presidente da República» ( ob. cit. , p. 94). Segundo José Gomes Mota, a cúpula efectiva era o «Movimento», que dispunha de dois grupos dirigentes. Um «militar», «inicialmente constituído por Ramalho Eanes, Garcia dos Santos, Vasco Rocha Vieira, Loureiro dos Santos, Tomé Pinto e José Manuel Barroso». A sua «tarefa» principal era a «elaboração de um plano de operações» ( ob. cit. , p. 99), tarefa que «cumpriu rigorosamente», tendo «para isso muito contribuído a liderança de Ramalho Eanes» ( ob. cit. , p. 100). Outro «político», de que faria parte o «Grupo dos Nove», «veio a desempenhar o papel de um verdadeiro estado-maior de Vasco Lourenço», que «assumira a chefia do Movimento» ( ob. cit. , p.100). O livro encerra muitas contradições e obscuridades sobre o «Movimento». Diz que «a iniciativa [de um confronto militar] teria de partir sempre dos «dissidentes» ( ob. cit. , p. 93), que o «Movimento» tinha por objectivo «evitar qualquer possibilidade de uma guerra civil» e a criação da «Comuna de Lisboa» ( ob. cit. , p. 94). Mas o facto, que importa sublinhar, é a revelação de um efectivo centro político-militar a preparar um golpe ao longo do verão quente . Melo Antunes, por seu lado, fala da acção militar do «Grupo dos Nove» na preparação para o golpe: «Além das acções legais ou semilegais a que deitámos mão para obter a supremacia militar, também desenvolvemos acções clandestinas para nos prepararmos para uma confrontação que eu julgava inevitável. [...] Tínhamos uma organização militar em marcha. » ( Vida Mundial , Dezembro de 1998, p. 50.) A preparação do golpe «para pôr fim a uma situação insustentável» vinha pois de longe. Foi ulteriormente dado a conhecer que, no verão quente , muitos Comandos «deixaram os postos civis e se alistaram de novo para estarem operacionais». A colocação de Pires Veloso no Norte em Setembro de 1975, substituindo Corvacho, que Freitas do Amaral intitula de «famigerado Brigadeiro» «afecto ao PCP» ( O Antigo Regime e a Revolução , ed. cit., pp. 245 e 406), fazia parte dessa preparação. Não foi por acaso que, no 25 de Novembro, vieram ajudar o golpe várias Companhias do Norte, que depois levaram os presos para Custóias. O papel de Ramalho Eanes é sublinhado nas valiosas informações que, no 20º aniversário do golpe, revela Vasco Lourenço, designado em 22 de Novembro e confirmado a 24 Comandante da Região Militar de Lisboa em substituição de Otelo Saraiva de Carvalho. Segundo Vasco Lourenço, Eanes , « responsável por organizar o plano de operações», «desempenhou papel fundamental» , e «acabou por ser o principal comandante operacional », não cedendo às pressões dos militares mais radicais (artigo «Não aconteceu o pior», in Revista História , nº 14, Novembro de 1995, pp. 37-38). Também Jaime Neves, sublinhando que se tratou de «um golpe contra o PCP», confirma o papel de Eanes: « Conspirávamos [...] e o Eanes [...] passou a ser ele a coordenar as coisas. » (Entrevista à revista Indy , 21-11-1997.) O papel de Eanes expressou-se aliás publicamente, logo após a vitória do golpe, em factos tão significativos como a sua ascensão a Chefe do Estado-Maior do Exército (interino em 27-11-1975 — posse em 9-12-1975) e ulteriormente a Presidente da República eleito. Está mais que provado, assumido e confessado, que se tratou de um golpe militar contra-revolucionário há muito em preparação num turbulento processo de arrumação e rearrumação de forças. Cerca das 10 horas da própria manhã do dia 25, prontos para desencadear as operações, os conspiradores — numa diligência conjunta do «Grupo dos Nove», Eanes, Jaime Neves e oficiais dos Comandos da Amadora — procuraram e conseguiram obter a aprovação e cobertura institucional do Presidente da República, Costa Gomes (entrevista de Costa Gomes a Maria Manuela Cruzeiro, in Costa Gomes, o Último Marechal , Editorial Notícias, 3ª ed., Lisboa, 1998, p. 357; e in revista Indy, 27-11-1998). Para a compreensão do golpe e do que dele resultou é necessário ter em conta que, na sua preparação, participaram forças muito diversas associadas num complexo enredo de alianças contraditórias. Todas estavam aliadas para pôr fim à influência do PCP e ao processo revolucionário, restabelecer uma hierarquia e disciplina nas forças armadas e extinguir o MFA insanavelmente em vias de destruição pelas suas divisões e confrontos internos. Mas, como resultado do golpe relativamente ao poder político e às medidas concretas a tomar, havia importantes diferenças. Na grande aliança contra-revolucionária, internamente muito fragmentada, participavam fascistas declarados e outros reaccionários radicais, que visavam a instauração de um nova ditadura, que tomasse violentas medidas de repressão, nomeadamente a ilegalização e destruição do PCP. Participava também o Grupo dos Nove, de que alguns membros, receosos da possibilidade de saírem vitoriosas do golpe as forças mais reaccionárias, pretendiam a continuação de um regime democrático. Da parte dos fascistas e neofascistas, a ilegalização e repressão violenta do PCP era, não apenas um desejo mas um objectivo que pretendiam fosse alcançado no imediato. As organizações terroristas deviam também participar. Paradela de Abreu diz que «sempre tinha estado convencido de que o Plano Maria da Fonte só deveria ser desencadeado no seu «programa máximo — um programa de violência ou de guerra — em ligação com um golpe militar » ( Do 25 de Abril ao 25 de Novembro , ed. cit., p. 204), intervindo com «muitos grupos capazes de executar quem quer que fosse» ( ob. cit. , p. 197). Na noite de 25 de Novembro foi-lhe comunicado para não avançar com o «Plano» ( ob. cit. , p. 208). Este objectivo de desencadear uma vaga repressiva de extrema violência já na altura era abertamente proclamado nas campanhas anticomunistas. E muitos anos volvidos, mais claramente o dizem, nas suas confissões, alguns dos participantes. Jaime Neves, num jantar em sua homenagem realizado em Janeiro de 1996, declarou que « o “problema” seria resolvido “muito simplesmente com a prisão do líder do PC”, Álvaro Cunhal » ( Público , 11-1-1996). O seu estado de espírito é transparente, ao dizer que, se «havia uma manifestação realizada pelo Partido Comunista, eu recusava-me a ir com a tropa para a rua se não fosse para prender o dr. Álvaro Cunhal» (entrevista ao Semanário , 26-11-1983). Alpoim Calvão, operacional nº 1 da rede bombista, não deu por definitivamente derrotada a extrema direita depois do 25 de Novembro. Num encontro com Pinheiro de Azevedo (então Primeiro-Ministro), solicitou que fosse permitido o regresso a Portugal de Spínola e de todos os spinolistas exilados. Não são conhecidos os termos em que colocou o problema. Pedido? Exigência? O que diz é que uma tal decisão seria «uma solução pacífica», porque, apesar do 25 de Novembro, « muitos queriam pegar em armas e vir por aí abaixo matar comunistas » (entrevista a Eduardo Dâmaso, publicada no seu livro A Invasão Spinolista , Círculo de Leitores, 1997, p. 98). É o que teriam feito, pelo que se vê, se tivessem sido eles a impor o resultado. No próprio dia 25, não estando ainda certo como o golpe iria terminar política e militarmente, todos envolvidos num objectivo geral comum anticomunista, cada qual pretendia que o resultado correspondesse aos seus próprios objectivos. Mário Soares e o PS tinham representado um papel importante na acção política preparatória do 25 de Novembro. Mas o golpe do 25 de Novembro não foi o que projectaram. Nenhum dos seus três objectivos centrais imediatos se concretizou. Nem a liquidação da dinâmica revolucionária e das suas conquistas. Nem o esmagamento militar do PCP, do movimento operário e da esquerda militar, nem, como resultado do golpe, ser Soares o vencedor, aquele que teria salvado a democracia de um golpe e de uma ditadura comunista e que por isso assumiria naturalmente de imediato, no poder do Estado, as responsabilidades daí decorrentes. Tal operação foi tentada mas falhou. Não é por isso exagero dizer-se que Soares ficou de fora do 25 de Novembro . Os fascistas e neofascistas, participantes na preparação e no golpe, não conseguiram tão-pouco o que pretendiam. Quanto ao «Grupo dos Nove», Melo Antunes (tal como Eanes e Costa Gomes) defendia uma solução política da crise. Indo no dia 26 à televisão declarar que «a participação do PCP na construção do socialismo era indispensável», deu importante contribuição para a defesa da democracia. Como na altura considerámos, essa atitude expressava um objectivo político e uma apreensão: o objectivo de assegurar um regime democrático para o que considerava indispensável o contributo do PCP e a apreensão de que, se a extrema direita desencadeasse a repressão contra o PCP, ele e seus amigos acabariam também por ser reprimidos. Poucos dias depois, o chefe do EMGFA, general Costa Gomes, enviou aos três ramos das Forças Armadas uma directiva na qual se afirmava que «só os militares [...] estão em condições de servir o projecto de construção da sociedade proposta pelo Movimento do 25 de Abril, sociedade onde não seja mais possível a exploração do homem pelo homem» ( Jornal de Notícias , 2-12-1975). E, ao tomar posse como Chefe do Estado-Maior do Exército, no dia 6 de Dezembro, Ramalho Eanes, então promovido a general, declarou como «objectivos políticos prioritários a independência nacional e a construção de uma nova sociedade democrática e socialista.» ( Jornal de Notícias , 7-12-1975).

(Cont.)

20 comentários:

Ana Camarra disse...

CRN

Penso que muito mais há a dizer sobre o contra golpe.
Muitas verdades escondidas na acção que levou ao fim do PREC, do espirito de alegria e comunhão que Abril deixou.
Mas ainda assim, continuamos, firmes na luta.
O Poeta mais revolucionário, que mais Abril cantou:

só um pouco do poema

As portas que Abril abriu:

Era uma vez um país
onde entre o mar e a guerra
vivia o mais infeliz
dos povos à beira-terra.
Onde entre vinhas sobredos
vales socalcos searas
serras atalhos veredas
lezírias e praias claras
um povo se debruçava
como um vime de tristeza
sobre um rio onde mirava
a sua própria pobreza.
Era uma vez um país
onde o pão era contado
onde quem tinha a raiz
tinha o fruto arrecadado
onde quem tinha o dinheiro
tinha o operário algemado
onde suava o ceifeiro
que dormia com o gado
onde tossia o mineiro
em Aljustrel ajustado
onde morria primeiro
quem nascia desgraçado.

Era uma vez um país
de tal maneira explorado
pelos consórcios fabris
pelo mando acumulado
pelas ideias nazis
pelo dinheiro estragado
pelo dobrar da cerviz
pelo trabalho amarrado
que até hoje já se diz
que nos tempos do passado
se chamava esse país
Portugal suicidado.


(irei dado o resto a acompanhar a tua reflexão, pode ser?)

beijos

Mário Pinto disse...

Ana,
Ary dos Santos é sempre pouco lembrando, tu também fazes parte deste espaço!

A revolução é hoje!

Anónimo disse...

Fazes bem em postar este artigo, para que a memória perdure. Para não cair no esquecimento o que realmente se passou. Mas ainda há muito para dizer...
Um Abraço

António Chaves Ferrão disse...

Um livro memorável. Tantas vezes Cunhal foi acusado de dogmatismo. Quem o atacou poderia, pelo menos, tentar contrapor algo de inteligível como réplica a esse livro, pois Cunhal não é meigo nas acusações que faz. Ainda não vi tal coisa. É fácil extrair a conclusão sobre de que lado está a cegueira dos preconceitos, quem nada deve à responsabilidade intelectual, quem retira dividendos da mentira (Sophya).

A simples verdade é revolucionária.

António Chaves Ferrão disse...

PORQUE

Porque os outros se mascaram mas tu não
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão.
Porque os outros têm medo mas tu não.
Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam mas tu não.

Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis mas tu não.

Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não.


Sophia de Mello Breyner Andresen

Anónimo disse...

Ludo,
Muito mais se dirá!

A revolução é hoje!

Anónimo disse...

Ferrão,
É dificil, "contra factos não há argumentos".

A revolução é hoje!

Anónimo disse...

Ferrão,
Sendo os perigos calculados

por quem na sombra se escuda

cada vez mais confío

nos exitos da nossa luta!


A revolução é hoje!

Anónimo disse...

Onde estava Otelo e os SUVs, a UDP e o PSR, e a trupe de esquerdalhos, que hoje nos querem ensinar a fazer a Revolução?
Não sei porquê mas, esta parte da nossa, história faz-me lembrar o EDEN PASTORA na Nicarágua!

Anónimo disse...

Camarada José,
Não estamos à espera que nos ensinem a fazer a revolução, tu pensas que alguém pode ensinar o PCP com respeito a essa e muitas outras questões? Sei que não, não fosses tu um comunista revolucionário, mas, existem camradas que lutam contra a sua própria alienação e por tal, por terem lutado dentro do preconceito, fortaleceram a crença no individualismo, dando-se conta - ou não, mais tarde, que existe uma força de vanguarda nessa luta, o Partido Comunista Português, a questão é não deixar só a quem a consciência clama liberdade.

O Otelo, andava a minar o MFA e contaminar de medo os Portugueses.

A revolução é hoje e contamos contigo!

Anónimo disse...

Caros... a questão ´foi que quando se contou as espingardas e com tudo já definido e todos a saberem o seu papel do lado progressista.....Otelo foi pra casa...acagaçou-se com Eanes e Jaime Neves principalmente e meteu o rabinho entre as pernas, deixando o pessoal todo na mão. Foi isto que aconteceu no terreno e...ninguém me contou !!! Abraços !

Anónimo disse...

Mugabe,
O que o Otelo fez foi minar o MFA, radicalizar o discurso, a imagem, e, aceitando uma prisão da treta no 25 de Novembro, depois foi candidato em 1976 para continuar a passar essa mensagem e segmentar a esquerda - ainda que o Otávio Pato tivesse tido grandes dificuldades em ir além do 2º mais votado.

Um cobarde? Um esbirro do Soares!

A revolução é hoje!

Anónimo disse...

Tens razão,...Otelo era acima de tudo um INCONSEQUENTE, um fala barato, um tretas que fazia o jogo de todas as oposições e de todos os contra revolucionários...é por isso que detesto anarquistas. Deslumbrado por ser considerado um herói inclusive pelo povo no 25 de Abril...era um indivíduo impreparado e isso fez-lhe dizer as maiores bestialidades....como aquela de ir a Cuba e dizer que podia ser o Fidel da europa, entre tantas e tantas outras. A Polícia Militar estava a sair á rua quando foi alertada no último momento para não sair, que o Otelo tinha desistido,...enfim foi tanta coisa,...que aqui não cabe !! Abraço!

Anónimo disse...

Mugabe,
Preparado, ao contrário de "impreparado", preparado!

A revolução é hoje!

Crixus disse...

Foi o ultimo livro das Edições Avante! que li, e fiquei a saber coisas que nem imaginava. Hei de comprar o livro do porco do Carlucci para ver se vem lá algo semelhante com aquilo que realmente foi a sua acção em Portugal durante o PREC. É fundamental explicar aquilo que já se conhece acerca da traição do 25 de Novembro enquanto tentamos descobrir outras coisas que permanecem escondidas ou por provar. Um abraço

Fernando Samuel disse...

Essa é uma obra de leitura indispensável para o conhecimento de todo processo contra-revolucionário.
Por isso foi tão cuidadosamente silenciada pelos média dominantes...

um abraço.

Anónimo disse...

Crixus,
O livro dos Carlucci é a consagração de quem foi, uma anticipação a qualquer resultado de uma eventual pesquisa aos arquivos desclassificados e uma tergiversação da realidade, tentando manipular e escondendo os factos que apresenta, não tinha escolha.

A revolução é hoje!

Anónimo disse...

Fernando,
Todas, todas as Obras do camarada Cunhal, são e serão indispensáveis no esclarecimento dos mais variados aspectos da realidade histórica e contemporânea do nosso país.

A revolução é hoje!

LuisPVLopes disse...

Era indispensável os Xuxas passarem a ostentar a cor rosa, pois o vermelho de facto não se coaduna com a sua cobardia e traição ao movimento que deu luz a Portugal, assim a cor rosa representa-os excepcionalmente bem, é a mesma cor do porcos gordos e mal cheirosos que são.

Este livro é um FACTO HISTÓRICO, devia ser dado nas escolas e explicado aos portugueses, para que saibam que o feriado que gozam em 25 de Abril todos os anos, é uma concessão dos contra-revolucionários, é uma concessão vergonhosa que fizeram ao povo para o manter na ignorância de que o 25 de Abril havia sido amordaçado e, quem nele participou foi afastado meticulosa e inexoravelmente.
Otelo foi um verme que se vendeu e se prostituiu ao grupo dos 9, sendo depois o bode expiatório assumido, para dar a ideia de que existiam grupos revolucionários de esquerda, em preparação para um golpe comunista, as próprias FP a meu ver, estavam incluídas no pacote, assim como que um bónus que garantia a razão da existência do 25 de Novembro de 75.
Tudo meticulosamente planeado, ainda assim parece que o PS pela mão do porco traidor Mário Soares, apenas tinha como fito a aniquilação dos comunistas, a prisão de Álvaro Cunhal e a interdição do PCP, só que de facto Ramalho Eanes, com a conivência do então PR, Costa Gomes, não sendo eles elementos de esquerda, foram mais democratas que esse grandessíssimo porco Xuxa do bochechas, reiterando que o PCP era indispensável à formação de uma sociedade democrata em Portugal.
NÃO PODEMOS MAIS ESCONDER NEM GUARDAR COMO SE FOSSE UMA INCERTEZA, TEMOS DE DAR A CONHECER A TODA A GENTE, QUEM FOI E O QUE FEZ O PS E O SEU ALGOZ MÁRIO SOARES, SECRETÁRIO GERAL DO PARTIDO SOCIALISTA, EM TODO O SEU PERCURSO PELA POLÍTICA EM PORTUGAL, INCLUSIVE DENUNCIAR O SANGUE DO POVO ANGOLANO EM QUE SE BANHOU E COM O QUAL FUNDOU AS SUAS FUNDAÇÕES E AS FUNDAÇÕES DO PS.

A REVOLUÇÃO ESTÁ NA RUA, JUNTA-TE A ELA, EM 2009 O VOTO CONTRA AS BESTAS É NA CDU.

Ouss

Mário Pinto disse...

Sensei,
Um tipo de esclarecimento do qual carece grande parte dos Portugueses.

A revolução é hoje!