No seguimento da série "O pesadelo de Darwin", depois de ler o seguinte fragmento do artigo do Jorge Cadima: "Para tornar claro ao mundo o significado dessa nova doutrina militarista, em Março de 1999, poucos dias após o alargamento da NATO à Polónia, Hungria e República Checa, os aviões da NATO atacaram a Jugoslávia, trazendo de novo a guerra para solo europeu. As bonitas palavras do Tratado fundador da NATO davam lugar aos mísseis cruzeiro, às armas com urânio empobrecido, às bombas de fragmentação sobre pessoas, casas, hospitais, pontes, combóios.
Debaixo dos escombros jazia também o Direito Internacional e a Carta da ONU. O imperialismo, sentindo-se liberto de uma correlação de forças mundial que, graças à existência da URSS e à força do movimento anti-imperialista, entravava os seus ímpetos agressivos, decidira passar ao ataque e impor pela força a sua hegemonia e a sua globalização económica e política. Os actores principais deste salto qualitativo de há dez anos não foram Bush e os neo-cons, mas Clinton e a social-democracia que então governava em quase todos os países europeus (incluíndo Portugal). O Vice-Presidente dos EUA, Al Gore, evidenciava as suas «preocupações ambientalistas» bombardeando Belgrado. E os objectivos mais vastos do imperialismo norte-americano – que então se sentia omnipotente e invencível – ficavam patentes no bombardeamento da Embaixada chinesa na capital jugoslava."
Sem necessidade de parar o reproductor, continuemos a aproximação essa, cada vez mais próxima, realidade.
A revolução é hoje
'The Last of Us' fungus found in Scotland
Há 3 horas
3 comentários:
CRN
Os direitos humanos são coisas a ser usadas pelos donos do mundo conforme as suas conveniências.
Tipo faz o que digo não faças que faço, com excepções, porque se fores muito amigo, forneceres petroleo, também não importa de que forma o consegues: a matar, torturar, com crianças a trabalhar, não interessa.
Mas depois teremos que descodificar o mundo.
Sophia de Mello Breynner escreveu:
"Cantata de paz
Vemos, ouvimos e lemos
Não podemos ignorar
Vemos, ouvimos e lemos
Não podemos ignorar
Vemos, ouvimos e lemos
Relatórios da fome
O caminho da injustiça
A linguagem do terror
A bomba de Hiroshima
Vergonha de nós todos
Reduziu a cinzas
A carne das crianças
D'África e Vietname
Sobe a lamentação
Dos povos destruídos
Dos povos destroçados"
Os povos são outros....
Beijos
Nada pode apagar
O concerto dos gritos
O nosso tempo é
Pecado organizado
CRN
O anónimo era eu, não sei como fiz isto!
Estou pior!
Ana,
Sem dúvida, "Vemos, ouvimos e lemos, não podemos ignorar"!
A revolução é hoje!
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