quarta-feira, abril 29, 2009

Gripe??

Para opinar sobre esta questão, com maior credibilidade, devia conhecer mais aprofundadamente os objetivos da OMS. Não obstante, podemos sempre opinar com base na nossa capacidade de perceber os sinais derivados desta pseudo-pandemia, a expansão do virus H1-N1.
Nesse sentido, depois de entender o mapa de distribuição desta nova cepa e o impacto económico que causam as noticias sobre a mesma, sabemos que, só em Madrid, existem já 11 afectados, 32 em Espanha, falecidos no México, nos estados-unidos, na Nova Zelanda e que, na Suiça (curiosamente, e por culpa de um "lamentável" acidente), se rompeu uma série de recipientes que continham o virus desta gripe dos porcos. Ainda assim, mesmo assumindo que por má sorte, de forma inédita, juntaram-se numa célula deste animal a gripe suina e a gripe humana (ainda que já se ouve falar também da gripe aviária, o que extrema a dificuldade para entender o fenómeno). Assumindo que, esta não se transmitirá com facilidade em países com sistemas de saúde melhores que o nosso, que a mesma OMS já situou o seu nível de alerta em 4, a dois degraus da morte anunciada de milhões de seres humanos - num cenário similar, e assim o potencial resultado, do experimentado em 1918, aquando da gripe "española"(que de espanhola só tinha o nome da embarcação no qual chegou à península), a certeza com a qual podemos ficar é, sem dúvida, que quem pagará com a vida, mais uma vez - mais um efeito directo da globalização imperialista, é o Povo dos países periféricos, o mesmo que sofre a devastação provocada - em principio - pelo HIV, pela fome, pela usurpação dos seus recursos naturais, pela repressão; ou só por nascer no sitio menos favorável, os idosos e aqueles que por razões diferentes careçam das condições necessárias para manter o sistema imunológico minimamente funcional.
Por tudo isto, é extremamente difícil entender o motivo da histéria da OMS, não esquecendo que esta é também uma forma de amedrontar as populações e que, em conjunto com a falta de confiança que se verifica nos consumidores, o desemprego, o aumento generalizado dos défices nacionais ou a caída dos indices bursáteis durante os últimos dias, incrementa, por parte da opinião pública, a percepção de dependência das estructuras do capital, promovendo a assumpção da condição de ser humano de 2ª, potenciando a subserviência ao imperialismo, e o mais curioso, através de uma gripe com uma sintomatologia similar; e assim as terapias paliativas, àquelas que todos conhecemos.

A revolução é hoje!

8 comentários:

filipe disse...

Essa do "lamentável acidente" na Suiça, se confirmado, de facto dá que pensar. Será que alguém já congeminou um substituto eficaz e subtil para obter o mesmo resultado de uma guerra global?
Enfim, não acreditemos em bruxas... Mas que as há, há!
Saudações, revolucionárias.

CRN disse...

Filipe,

Confirmado!
Em bruxas não, mas, ainda que mais silenciosas, existem tipos de guerra que podem resultar tão letais quanto a núclear, é o caso das guerras quimicas e bacteriológicas, podendo ser a viral só mais uma variante, mas não acredito.

Saudações revolucionárias.

A revolução é hoje!

Ana Camarra disse...

CRN

Estas coisas levantam-me sempre dúvidas, se por um lado se brinca com a cadeia alimentar sem saber muito bem os resultados, por outro lado estas epidemias aparecem em zonas escolhidas diria cirurgicamente.

Estranho.

Beijos

Jorge disse...

Concordo conpletamente ! abraço.

CRN disse...

Ana,

É, pelo menos, uma coincidência curiosa.

A revolução é hoje!

CRN disse...

Jorge,

Vamos ver em que deriva..

A revolução é hoje!

Cheira-me a Revolução! disse...

Alguém anda a 'trabalhar' na escuridão...
Abraço
# Ludo Rex

CRN disse...

Ludo,

Não queda lugar para muitas dúvidas.

A revolução é hoje!