sexta-feira, outubro 02, 2009

O Que Fazer Para Aprender o Comunismo? (II)

A divisão entre teoria e prática
Um dos piores defeitos, uma das piores calamidades que nos deixou como herança a antiga sociedade capitalista, é um completo divórcio entre o livro e a vida prática, pois tínhamos livros nos quais tudo estava exposto de forma perfeita, mas na maioria dos casos não eram senão uma repugnante e hipócrita mentira, que nos pintava um quadro falso da sociedade comunista. Por isso seria um grande erro limitar-se a aprender o comunismo simplesmente a partir do que dizem os livros.

Os nossos discursos e artigos de agora não são simples repetição do que antes se disse sobre o comunismo, porque estão ligados ao nosso trabalho cotidiano, sob todos os aspectos. Sem trabalho, sem luta, o conhecimento livresco do comunismo (adquirido em folhetos e obras comunistas) não tem absolutamente nenhum valor, porque não faria mais que continuar o antigo divórcio entre a teoria e a prática, que era a característica mais repugnante da velha sociedade burguesa.

O perigo seria muito maior, todavia, se quiséssemos aprender somente as consignas comunistas. Se não compreendermos a tempo a importância deste perigo, se não fizermos toda espécie de esforços para evitá-lo, a existência de meio milhão ou de um milhão de jovens de ambos os sexos, que depois de semelhante estudo do comunismo se intitulassem comunistas, causaria um considerável prejuízo à causa do comunismo.

2 comentários:

filipe disse...

Aprender, aprender, sempre!
E lutar, lutar, sempre!
Abraço.

CRN disse...

Filipe,

Outra coisa seria um apelo à decadência.

Abraço.