quarta-feira, dezembro 03, 2008

Que inusitadas e inéditas experiências!

Com uma imparcialidade nunca vista, a RTP, mesmo para depois trazer uma reportagem do Louçã criticando a esquerda e do Alegre fazendo uso da demagogia que lhe permite continuar a ser o bobo da corte do PS, aquele que faz a festa mas que nunca abandona o barco, votando a favor de todas as atrocidades promulgadas pela direita mais neo-liberal que o nosso país conheceu, a qual, com o conluio do BE, como fantoche que apoia um vereador - só pela ansia de protagonismo que detém - para depois, quando este vira o bico ao prego, poder mostrar uma pseudo-corência que visa albergar o voto dos descontentes com o engano destes utilizadores indevidos do Socialismo como placard publicitário, apoiando-os depois e ratificando assim o seu perfil necrófago, o qual, insiste em enganar o Povo do meu país. O conteúdo do video que se segue foi sem dúvida o que constituiu o discurso do meu Partido, o PCP.




Contudo, evitando qualquer possibilidade de manipulação, eu estive lá, e, sem que ninguém me contasse, ouvi o mesmo que vos apresento. Assim, neste segundo video - ainda que a imagem não goze de uma estabilização que não encontrei quando entrei para este exemplo de liberdade que foi o XVIII Congresso - fica aqui uma demonstração de clareza absoluta, de defesa dos direitos dos meus conterrâneos da certeza de um partido vivo, jovem, em crescimento, potente como o vermelho de um cravo num campo de pasto verde, onde o único motivo para despertar não é só o contraste com a hipnotizante e indiferente imensidão.

Mas houve mais, muito mais, àparte dos inúmeros momentos de exacerbada emoção que experimentámos, dentro e fora do Congresso, mantive-me como numa realidade suspendida, saudosa, saudosa do futuro, porque, mais uma vez reafirmei as minhas convicções na actual e coerente politica do colectivo, trazer a vanguarda do pensamento ao Povo Português, sem derivar corrompendo-se, da essencia do Marxismo/Leninismo como ideologia de futuro, em plena evolução, analizando o momento concreto e a sua realidade, criando soluções para o desenvolvimento global do ser humano.


E, ao contrário do que muitos afirmam, a liberdade esteve ali, veio para a rua com todos aqueles que ali estiveram, cientes da dificuldade de fazer parte de um partido livre num país oprimido, com 4 empresas de gestão patrimonial que confundem o ser humano com mercadoria.


Depois de 5 dias tentando subir - sem exito - videos do congresso, nas mais variadas plataformas, foi assim mesmo possivel, mostrar quão plural, livre, democratico foi este episódio da nossa vida, como tal, mesmo utilizando outros suportes, fica aqui um exemplo de um colectivo.

Contra a exploração do homem pelo homem!

Agradeço à Manuela e ao "Zé" Maria, o acolhimento que me prestaram e a lição de vida que aprendi.

A revolução é hoje!

6 comentários:

Ana Camarra disse...

CRN

O 2º e 3ª video não passam, se bem que também tenho a vantagem de ter lá estado.
Os meios e comunicação distorcem as coisas até pontos nunca vistos, daí eu ter feito um texto constatando que a Comunicação Social não esteve no mesmo sitio que eu.
Ainda bem que cá estiveste e pudeste sentir este pulsar.

Um beijo

Anónimo disse...

Ana,
ë questão de esperar uns segundos - largos mas segundos, com uma jóia ao peito.
Bom texto, mas estiveram, ainda que alguns como esbirros da corja.
Não senti nenhum pulsar, o que notei foi que a minha pulsação não se encontrava condicionada, é mais, ouvi uma orquestra com um mesmo compasso.

A revolução é hoje!

Anónimo disse...

O nosso Partido è único, só nos podem dar lições de vigaríce!
Abraço

Mário Pinto disse...

José,
Dispenso esse tipo de lições, ainda que, como se prova quase diariamente, nem sequer nessa matéria resultem especialistas, não vivessemos nós num país sem justiça e metade do elenco governativo que conhecemos nos 33 últimos anos estava a olhar o sol através grades.

A revolução é hoje!

Anónimo disse...

O primeiro vídeo é impressionante! Tive de o ver duas vezes para garantir que não era montagem. Estou surpreendido com tal peça.

Tendo o congresso sido transmitido em directo pela net, acho estranho que não tenham, à posteriori, publicado os vídeos com as intervenções.

Tentei grava-lo, mas infelizmente algo correu mal, e ficou sem som.

Anónimo disse...

Bruno,
Bastante invulgar, mas existe na RTP camaradas que pensam ser o momento de prescindir do medo, algo que poderás constatar mais adiante.

Sabes que a esse respeito a censura ainda faz o seu papel.

Mas penso que viste o congresso como os privilegiados que lá estiveram, se mal não recordo, ainda te cumprimentei na entrada de delegados.

A revolução é hoje!