AI que saudades ai,ai....das noitadas na Incrivel Almadense com Zeca Afonso, Adriano, Padre Fanhais e outros,.....quando a polícia entrava para os impedir de cantar....e ficava do lado de fora á espera da saída, quando nós acabávamos por ter que fugir deles pelas ruas de Almada depois de os provocarmos...!!!
Estas músicas inspiraram muitos momentos, desde reuniões, para colagens, como para contruir a festa da Costa da Caparica ou da Amizade, agora já nem policia há, ainda que a realidade se assemelhe bastante à daqueles anos!
Dizem que de Espanha nem bom vento nem casamento… De facto de Espanha chega-me todos os dias um recanto de prazer, de clarividência de ideias, gostos e pontos de vista, uma “afinação” com o que penso e que gosto que é impressionante.
Os grandes génios deixam uma obra eterna.
Tive a sorte de em miudinha começar a conhecer estes músicos e outros como, José Mário Branco, Fernando Lopes Graça, Adriano Correia de Oliveira, quando digo conhecer não passa só pela sua obra, mas nalguns casos conhecê-los mesmo. O meu pai era já um resistente anti fascista e pertencia a vários movimentos entre os quais o Movimento dos Cine Clubes que organizaram imensos concertos destes músicos antes do 25 de Abril.
Tive a sorte também de ver vários espectáculos com eles.
Carlos Paredes ficará sempre como um génio, discreto e humilde só como um génio pode ser.
Zeca é Zeca, não há músicas menores, toda a sua produção é boa, a humildade também era flagrante. A sua obra não morre e a prova é sua constante adaptação e recreação por jovens artistas (Jacinta, Cristina Branco por ex.) dos mais variados géneros
Desapareceram cedo de mais, se fosse católica diria que Deus os quis perto de si, não o sendo de todo e atendendo ás doenças incapacitantes que vitimaram ambos posso talvez alvitrar que pessoas com uma sensibilidade extrema e uma preocupação com a justiça e a humanidade, como eles foram, desgastam-se muito mais e muito mais depressa….
Olá Ana, Ainda bem que gosta. No relativo à caducidade, não tenha dúvida, desgasta o facto de saberem que, ainda apostando pela a sua condição de ser humano e defendendo-a até à exaustão, a vida, sobretudo nas condições que a vivêmos em Portugal, é uma querra que nunca será vencida por uma geração.
6 comentários:
AI que saudades ai,ai....das noitadas na Incrivel Almadense com Zeca Afonso, Adriano, Padre Fanhais e outros,.....quando a polícia entrava para os impedir de cantar....e ficava do lado de fora á espera da saída, quando nós acabávamos por ter que fugir deles pelas ruas de Almada depois de os provocarmos...!!!
Estas músicas inspiraram muitos momentos, desde reuniões, para colagens, como para contruir a festa da Costa da Caparica ou da Amizade, agora já nem policia há, ainda que a realidade se assemelhe bastante à daqueles anos!
Crn
Dizem que de Espanha nem bom vento nem casamento…
De facto de Espanha chega-me todos os dias um recanto de prazer, de clarividência de ideias, gostos e pontos de vista, uma “afinação” com o que penso e que gosto que é impressionante.
Os grandes génios deixam uma obra eterna.
Tive a sorte de em miudinha começar a conhecer estes músicos e outros como, José Mário Branco, Fernando Lopes Graça, Adriano Correia de Oliveira, quando digo conhecer não passa só pela sua obra, mas nalguns casos conhecê-los mesmo.
O meu pai era já um resistente anti fascista e pertencia a vários movimentos entre os quais o Movimento dos Cine Clubes que organizaram imensos concertos destes músicos antes do 25 de Abril.
Tive a sorte também de ver vários espectáculos com eles.
Carlos Paredes ficará sempre como um génio, discreto e humilde só como um génio pode ser.
Zeca é Zeca, não há músicas menores, toda a sua produção é boa, a humildade também era flagrante. A sua obra não morre e a prova é sua constante adaptação e recreação por jovens artistas (Jacinta, Cristina Branco por ex.) dos mais variados géneros
Desapareceram cedo de mais, se fosse católica diria que Deus os quis perto de si, não o sendo de todo e atendendo ás doenças incapacitantes que vitimaram ambos posso talvez alvitrar que pessoas com uma sensibilidade extrema e uma preocupação com a justiça e a humanidade, como eles foram, desgastam-se muito mais e muito mais depressa….
Beijos
Olá Ana,
Ainda bem que gosta.
No relativo à caducidade, não tenha dúvida, desgasta o facto de saberem que, ainda apostando pela a sua condição de ser humano e defendendo-a até à exaustão, a vida, sobretudo nas condições que a vivêmos em Portugal, é uma querra que nunca será vencida por uma geração.
Cumprimentos.
Crn Por favor não me trates por você.
Obrigado
Ok!
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