A maior manifestação de protesto jamais realizada, em Portugal, pelos profissionais da PSP, reuniu, dia 21, mais de oito mil polícias, que exigiram um estatuto que os dignifique e repudiarem as intenções do Governo PS.
Promovida pelas nove estruturas sindicais da PSP, numa acção de unidade sem paralelo nos últimos 20 anos, a acção superou todas as expectativas das entidades promotoras, tendo-se a manifestação alongado por mais de um quilómetro, dos Restauradores ao Terreiro do Paço, onde terminou a acção, diante do Ministério da Administração Interna.
«O Governo vai ter de fazer uma leitura desta manifestação e alterar a sua postura para com os polícias», afirmou Paulo Rodrigues, dirigente da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP/PSP), quando chegava ao Terreiro do Paço, sem disfarçar a satisfação pela força do protesto.
Em causa está o novo estatuto dos polícias, que o Governo pretende aplicar com sérias consequências nos vencimentos e nas carreiras destes profissionais.
Os sindicatos exigem que seja introduzida uma tabela remuneratória justa e adequada ao serviço, a não inclusão da PSP na Lei de vínculos, carreiras e remunerações da Função Pública, a pré-aposentação aos 55 anos ou aos 36 de serviço, a atribuição do subsídio de risco a todos os elementos da PSP e o acesso dos cônjuges aos serviços de saúde da PSP.
Mantendo-se a situação e se não forem atendidas as reivindicações dos trabalhadores da PSP, até 8 de Junho, um dia depois das eleições para o Parlamento Europeu, os sindicatos propuseram aos manifestantes que, naquela data, se desloquem à residência oficial do primeiro-ministro, em São Bento, e ali entreguem os bonés do seu fardamento, num novo acto de protesto e de luta.
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Há 2 horas
2 comentários:
CRN
Histórica foi também a dos "secos e molhados".
Mas de facto a insegurança cresce, as forças de segurança para além de muito mal pagas, mal equipadas, são insuficientes.
Vivemos num barril de polvora, faiscas por todo o lado!
beijos
Ana,
O que está mal, no relativo às forças de segurança, não são aspectos pontuais, é toda a orgânica desde o recrutamento até à promoção.
Por outra parte, o incremento das práticas que violam a legalidade, como tu sabes, deve-se à politica aplicada nos 33 últimos anos, não constituindo a criminalidade "miúda" o pior dos crimes. Aqueles que não se penam, dos quais não de fala, de colarinho branco, condicionantes da liberdade do Povo do nosso País, esses são os crimes que mais crimes provocam.
A revolução é hoje!
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