domingo, maio 31, 2009
sábado, maio 30, 2009
Bloco de esquerda e o federalismo.
Sempre tão diligente a deturpar posições do PCP em público quanto em decalcar as propostas do PCP em privado, o Bloco de Esquerda (BE) descobriu agora que o PCP tem um projecto de «socialismo nacionalista». É uma forma perversa de, jogando com as palavras, manifestar o seu anticomunismo e juntar-se, de forma mais ou menos dissimulada, ao pensamento único sobre os caminhos da Europa. É também uma outra maneira de caricaturar o que constitui uma diferença intransponível entre o que são as posições do PCP em relação à UE e aquilo que o BE defende.Porque, por mais palavreado com que o BE queira envolver a questão, o BE é federalista, tal como o PS e o PSD também o são. E o que procura desviar com a caricatura do «socialismo nacionalista» é que quem no quadro desta EU for federalista não está a defender outra coisa que não seja o reforço do domínio da «internacional capitalista» sobre as suas instituições.Há quatro anos, o BE defendia uma Constituição Europeia elaborada por um Parlamento Constituinte. Desta vez recuou na formulação, não porque desistisse dela, mas porque receia os «profundos anticorpos» que a questão gera.
O deputado Miguel Portas, tão inactivo na intervenção no PE quanto viajante infatigável, vem, no seu jornal de campanha, embrulhar o projecto federal do BE «numa articulação entre cidadania europeia, com respeito pela componente Europa das nações». No programa de candidatura do BE a coisa é formulada como «uma refundação democrática e social do projecto europeu» passando, entre outros «pactos» e «cartas», por «um novo Tratado Europeu elaborado pelo Parlamento Europeu».
Merece a pena repetir: «elaborado pelo Parlamento Europeu»!
Pode deixar-se para outra ocasião a discussão de formulações tão equívocas como «cidadania europeia» e «projecto europeu». Mas será possível que exista no BE quem tenha ilusões acerca da «cidadania europeia» que pode, nas condições actuais, ter reflexos no Parlamento Europeu?
O PCP e a CDU batem-se para reforçar a sua presença e a sua representação no PE. Mas seriam irresponsáveis se, ao apelar ao voto dos trabalhadores e dos democratas, os iludissem acerca da razão fundamental por que é necessário o reforço das forças democráticas no PE. Não é decerto para legitimar o PE enquanto Assembleia Constituinte de uma Europa Federal, para abrir o caminho à aprovação, por essa via (passasse ou não pelos parlamentos nacionais) do defunto tratado constitucional e do seu sucedâneo gémeo, o tratado de Lisboa.
É para defender uma outra Europa, uma Europa dos trabalhadores e dos povos, uma Europa de nações livres e iguais, que há-de ser construída, mas que não nascerá com toda a certeza das caducas e antidemocráticas instituições europeias actuais. O PE pode ser, e tem sido para os eleitos da CDU, uma tribuna de combate em defesa dos trabalhadores e dos interesses nacionais, em defesa da democracia. Quem deseje que este PE seja mais do que isso dificilmente se situará à esquerda.Do lado errado...Para o BE o problema desta UE é «a ideologia que a domina», não os interesses que a comandam. Não entende, ou finge não entender, que a actual crise que se abate sobre os países europeus não é de uma ideologia mas de um modo de produção. Neste aspecto, como em muitos outros, os discursos do BE e do PS são paralelos, e ambos responsabilizam, não o capitalismo, mas «a cartilha neoliberal». O BE lastima a «crise institucional da UE» e deseja contribuir para a superar. Não quer compreender, como os povos que tiveram a rara oportunidade de se pronunciar em referendo compreenderam, que a crise desta UE reside na sua própria ilegitimidade democrática, no facto de não ser possível conciliar, no mesmo «projecto europeu», os interesses das grandes potências capitalistas e das multinacionais e os interesses dos trabalhadores e dos povos.
Como outras forças sociais-democratas, o BE vive das instituições que existem e do eleitoralismo. O problema é que, para disputar votos à esquerda, tem que afirmar-se a favor de outras instituições, melhores, com mais «cidadania», mais «sociais e populares», com menos emissões de CO2, etc, etc.
Por debaixo do discurso eleitoral, mantêm-se teimosas realidades. Só há, infelizmente para o BE, um federalismo europeu, o actual, o que está em curso, à revelia dos povos. Este mesmo, neoliberal e militarista. Bem pode o BE apelar à saída de Portugal da NATO, à dissolução desta aliança, ao fim das bases estrangeiras em território europeu. O federalismo europeu, goste ou não o BE, é o da Europa pilar europeu da NATO.
Como é justamente sublinhado na Declaração Programática do PCP para as Eleições Europeias de 7 de Junho, o BE, ao acompanhar, «no essencial, as teses federalistas, avançando com propostas que reforçam o carácter supranacional do quadro institucional da União Europeia, desvalorizando e menosprezando a importância central da preservação da soberania nacional como garante da democracia e alicerce incontornável do desenvolvimento do País e, ao mesmo tempo, avançando com teses ilusórias de que se poderia alcançar a nível europeu o que não se conquista, em primeiro lugar, com a luta dos trabalhadores e do povo a nível nacional», assume a responsabilidade política de desfocar aspectos essenciais das alternativas em confronto nestas eleições e, em aspectos essenciais, coloca-se no lado errado.As eleições de 7 de Junho são uma muito importante batalha de um ciclo eleitoral muito exigente. Não podem ser um processo à margem das lutas dos trabalhadores e das populações, do combate de massas por uma saída democrática para a actual crise do capitalismo. São múltiplos combates, que fazem parte de um muito longo caminho a percorrer.
Para o PCP, essa marcha tem no horizonte o socialismo. Não será decerto um «socialismo nacional». Mas no processo da sua construção a luta pelo genuíno interesse nacional – que coincide com a defesa de interesses fundamentais dos trabalhadores e do povo – terá sem dúvida um importante destaque. Quem não o compreenda pouco sabe do combate pela superação da apodrecida sociedade capitalista.
(Filipe Diniz "Avante")
quinta-feira, maio 28, 2009
A questão nuclear
quarta-feira, maio 27, 2009
segunda-feira, maio 25, 2009
sexta-feira, maio 22, 2009
Ganhar coragem
Será que com esta coragem chamam covardes a alguns dos seus maiores?
Amanhã vamos para rua também, nós, os mais velhos, com eles e por eles!
A revolução é hoje!
quinta-feira, maio 21, 2009
quarta-feira, maio 20, 2009
EUA: Reserva Federal projecta queda do PIB de 1,3 a 2% em 2009 e desemprego nos 9,6%
"Washington, 20 Mai (Lusa) - A Reserva Federal estimou hoje que o produto interno bruto dos EUA seja negativo entre 1,3 e 2 por cento em 2009 e que a taxa de desemprego atinja os 9,6% (a qual, segundo o U6, deve traduzir-se à volta dos 20%) no final deste ano.
Apesar da revisão em baixa das estimativas macro-económicas, a Reserva Federal (FED) estimou que a recuperação da economia norte-americana tenha início no segundo semestre de 2009 (do not believe in miracles).
Entre os dados avançados hoje, a FED projecta um aumento na queda do produto interno bruto para entre os 1,3 e os 2 por cento. As últimas projecções apontavam para uma queda entre os 0,5 e os 1,3 por cento."
A revolução é hoje!
terça-feira, maio 19, 2009
segunda-feira, maio 18, 2009
Alfonso Sastre, ilegalizado
Santiago Alba Rico - Escritor e ensaísta espanhol
"Chau número tres"
tu trabajo
tu gente
con tus puestas de sol
y tus amaneceres.
Sembrando tu confianza
te dejo junto al mundo
derrotando imposibles
segura sin seguro.
Te dejo frente al mar
descifrándote sola
sin mi pregunta a ciegas
sin mi respuesta rota.
Te dejo sin mis dudas
pobres y malheridas
sin mis inmadureces
sin mi veteranía.
Pero tampoco creas
a pie juntillas todo
no creas nunca creas
este falso abandono.
Estaré donde menos
lo esperes
por ejemplo
en un árbol añoso
de oscuros cabeceos.
Estaré en un lejano
horizonte sin horas
en la huella del tacto
en tu sombra y mi sombra.
Estaré repartido
en cuatro o cinco pibes
de esos que vos mirás
y enseguida te siguen.
Y ojalá pueda estar
de tu sueño en la red
esperando tus ojos
y mirándote.
Mário Benedetti
sábado, maio 16, 2009
A crise como via para a montagem de um estado totalitário global
por Olga Chetverikova
quinta-feira, maio 14, 2009
O polvo
quarta-feira, maio 13, 2009
Morreu um poeta...
Nesse disco, no rescaldo de uma "movida" que tive a sorte de experimentar na sua fase mais tardia, colaboraram Miguel Rios, Manolo Tena, Complices, Jaime Urrutia, Tam Tam Go, Sonora, Ramoncín e outros que agora estão na zona das lampadas fundidas, recuperando para o público um músico que o mundo havia perdido e um sentido para lutar para quem parecia acreditar que o sol não podia durar eternamente.
Se antes de 93 a decadência o tinha como catedrático, depois do lançamento desse disco foi fácil ouvir a sua música acompanhado por quem se deitava antes das 02.00h.
Nessa época assisti também ao nascimento de um grupo chamado "Ketama", uma banda de ciganos, os irmãos Carmona, com uma larga tradição musical, que tinham colaborado com Rão Kiao no disco "Delírios Ibéricos" e que conheci no pessoalmente no "Café Berlin", na Gran Via de Madrid, essa que pintou António Lopez..
Ketama que era liderado pelo, também, António Carmona, quem, meses mais tarde, fazia mais uma versão de uma canção do António Vega e o levava ao concerto no qual apresentava o LP que incluia essa canção.
Assim, fazendo parte da memória de uma geração, o António Vega também faz parte da minha "infância" Castelhana, dos sons de momentos que recordo com uma sensação total.
Por ter tido o privilégio de o incluir na minha banda sonora pessoal, deixo aqui um vídeo sucinto mas retrospectivo quanto baste para perceber que tipo de pessoa era, que tipo de mundo legou e, mais que nada, quão vanguardista foi o trabalho que desenvolveu num deserto com poucos oásis de criatividade sustentada.
(O reproductor contém 2 vídeos concatenados, sendo necessário esperar o arranque do 2º)
Aliança PS/BE
"José Pedro Aguiar-Branco, vice-presicente do PSD, não tem dúvidas sobre o que deve acontecer a Lopes da Mota depois de o Procurador Geral da República ter decidido instaurar um processo disciplinar a Lopes da Mota.
Processo disciplinar contra Lopes da Mota
«Com esta decisão, deixa de ter condições para ser presidente do Eurojust, pois percebe-se que as alegadas pressões visavam proteger o primeiro-ministro. A justiça necessita de credibilidade e o Governo tem uma boa oportunidade para fazer algo em benefício da credibilidade», referiu em conferência de imprensa, pedindo o «afastamento imediato»
Também o PCP defende essa via. Em declarações à «TSF», António Filipe diz que «evidente que Lopes da Mota não reúne condições» para continuar como presidente do Eurojust, aproveitando para sublinhar a «razão» do Sindicato dos Magistrados, que denunciou as pressões.
A mesma posição é defendida pelo CDS/PP e o deputado Nuno Melo acrescenta mesmo que vai requerer nova audição do ministro da Justiça, Alberto Costa, no Parlamento, para saber quais as consequências políticas que este retira do processo disciplinar.
Por seu lado, a deputada do Bloco de Esquerda, Helena Pinto, referiu que o ministro da Justiça deve pronunciar-se sobre este caso.
«Há que esclarecer tudo até ao fim, mas não deve prolongar-se no tempo. É urgente que o ministro da Justiça se pronuncie», referiu a deputada, que não pede a demissão do magistrado."
A revolução é hoje!
terça-feira, maio 12, 2009
segunda-feira, maio 11, 2009
A la revolución
"Praga, 11 may, Tribuna Popular TP/Prensa Latina.- Los países latinoamericanos integrados en el Grupo de Río (GRIO) reclamarán aquí a la Unión Europea (UE) mayores compromisos de cooperación a propósito de la crisis económica mundial.
Así trascendió hoy en esta capital en el inicio de las reuniones intrarregionales de altos funcionarios del GRIO y el bloque comunitario, quienes durante dos días prepararán los debates a nivel ministerial del próximo miércoles.
Fuentes diplomáticas consultadas por Prensa Latina subrayaron en particular la postura de Nicaragua, que ostenta la presidencia pro tempore del Sistema de Integración Centroamericana (SICA), de pedir una actitud europea que permita impulsar las inversiones.
El vicecanciller nicaragüense Valdrac Jaenschtke Whitaker, quien estará al frente de la delegación de su país y llevará las riendas del SICA aquí, adelantó en Managua que se busca una agenda común seria para abrir espacios en la colaboración.
Nicaragua aspira a liderar el proyecto de construcción de un ferrocarril entre México y Centroamérica, el cual pudiera llevarse adelante con préstamos de entidades financieras latinoamericanas.
Precisamente México tendrá un papel protagónico en la XIV cita ministerial UE/GRIO, con la asistencia de su secretaria de Relaciones Exteriores Patricia Espinosa.
Aunque el tema de la gripe A (H1N1) no aparece en el programa del evento, que concluirá el próximo viernes, es muy probable que salga a relucir a partir de las preocupaciones generalizadas en torno a la potencial pandemia.
Cuba, que ingresó en el Grupo de Río en noviembre de 2008, tomará parte en su primera reunión de estas características, un hecho que entraña satisfacción dentro de los latinoamericanos y también en buena parte del Viejo Continente.
La jornada de este lunes terminará con una recepción ofrecida por México, actual titular del GRIO, después de las deliberaciones hasta el anochecer de los coordinadores nacionales de las dos concertaciones
(Noticia de la página del PCV)
No pretendo interferir en las consideraciones sobre las necesidades reales de los Paises que integran esta cumbre. No obstante, no puedo dejar de criticar, de forma negativa, la aparente falta de coherencia que transmite esta noticia.
Considerando que promueve la dependencia futura, por los estados suramericanos, de una unión europea cada día mas vendida a los intereses hegemónicos estadounidenses, creo que esa solicitud resulta contraria a la libertad de los pueblos, enquanto sugiere el neocolonialismo como solución final.
Aún pudiendo admitir que esta forme parte de algún tipo de estratégia geopolitica, el mensaje que traspasa a las poblaciones es de un continuismo del capitalismo que nos trajo a la situación que vivimos, el cual impide, hoy, la emancipación total de la America plural
La revolución es hoy!
domingo, maio 10, 2009
Bloco central ou Estado novo??
Manuela, é o nome da ex-ministra de economia que investiu grande parte das reservas financeiras do povo Português no casino de wall street.
Manuela, é o nome da candidata do psd que se declarou desejosa de prescindir da democracia durante 6 meses.
Correia, é o nome do ex-ministro da saúde que inaugurou a eliminação por fases do sistema de saúde nacional.
Maria, é o nome da ministra de educação que provocou a maior manifestação de sempre em Portugal por parte de um colectivo.
Podia abundar e extender o texto quase ao imperceptível, mas, estes exemplos permitem que percebamos o profundo desprezo e desrespeito pelo Povo, por parte dos partidos PS e PSD, hoje PSE e PPE.
Se atendermos à manipulação informativa, por exemplo, relativa aos incidentes com o avô cantigas durante a celebração do 1º de Maio, dia do trabalhador e que por tal não reserva lugar a quem defende o atentado constante aos seus direitos, podemos facilmente perceber que, da mesma forma que o PS coloca o BE como um apendice - mesmo que este último mantenha uma tónica pseudo-contestatária é um apoio claro do governo, basta olharmos para a camara de Lisboa - também o délio faz parte de um satélite pseudo-radical que serve indirectamente os interesses do PS e, directamente atenua a carência de protagonismo do BE.
No relativo ao PSD, outro tanto do mesmo, provado que está esse mesmo tipo de dependência por parte do CDS, também este último conserva este tipo de estratégia na sua relação com o PNR.
Assim, atendendo às bacoradas da corja nos últimos dias, penso que não estaria demais pensar que, ainda atirando-se argumentos teatrais reciprocamente, depois da possibilidade que nos trouxe o 25 de Abril, a possibilidade de VOTAR, com medidas repressivas similares às que, por exemplo e a titulo de amostra, se adoptaram no bairro da Bela Vista, provavelmente vejamos um novo "Estado Novo", a entrega total da soberania ao grande capital através do PE, ou, a venda dos nosso recursos, da vida do nosso povo, da cultura Portuguesa, aos grandes impérios globalistas.
Por outra parte, se considerarmos a existência do Estado como ditadura, a conjuntura actual, tanto no âmbito nacional como internacional e as alternativas possiveis, restam dois cenários plausíveis:
1º- Ditadura nacional-corporativista.
2º- Ditadura do proletariado.
No relativo à primeira, outorgando-lhe à partida a maior percentagem de possibilidades de ocorrer, teriamos um governo que defende o capital e a clivagem, concentrando em cada dia menos pessoas a dependência de um número cada vez maior de trabalhadores, com base na diminuição necessária do valor do trabalho, na redução de serviços à população e do consequente aumento das exigências ao povo e da repressão que amordaça o inconformismo, não existindo no seu horizonte perpétuo a intenção do eliminar do Estado, da ditadura.
No segundo caso, considerando que já vivemos, e sofremos, o capitalismo, encontramos a possibilidade de definir aproximadamente a duração necessária do Estado, tornando a liberdade algo tangível, ao contrário da primeira opção, sendo este último um tipo de regime transitório e que só por isso deve ser encarado de forma mais interessada, sem o tipico anti-comunismo primário de muitos amedrontados alienados e sem que por tal esqueçamos que desde o primeiro dia será o Povo quem governe.
Pelo exposto, só existe hoje um partido que nos sugere alternativa, que não alternância - uma vez que consolidado um novo bloco central nem estes partidos nos poderiam continuar a tentar manipular com essas demagógicas lutas, um partido que, reunido em coligação com quem realmente se preocupa pelo mundo no qual vivemos, defende a segunda possibilidade, incorpora a condição humana aos seus princípios, considera que a liberdade sim é possível, essa força chama-se CDU!
Porque é a tua consciência que te pede mudar de rumo, não permitas que te imponham o medo, vota em consciência no próximo dia 7!
A revolução é hoje!
sexta-feira, maio 08, 2009
País Vasco
É verdade, a lendakaritza tem um novo hóspede, o Socialista Patxi Alonzo.
Depois da ilegalização dos ideais de mais de meio milhão de trabalhadores, através de uma hiper-realista lei de partidos politicos, rectificada já este século, sem que esta alteração contasse com a aprovação da maioria Vasca; nem Herri-Batasuna, nem Euskal-Erritarrok, nem PCTV, nem PNV, ou mesmo Aralar, hoje, numa tentativa de uniformizar, descaracterizar, desvirtuar a vontade do Povo da Euskal-Herria, os partidos que aprovaram dita lei, no âmbito nacional, utilizando a mesma com base no perverso uso da demagogia da democracia, o PSOE e o PP legitimaram a defesa do respeito pela diversidade, pela idiossincrasia nunca contemplada pelos sucessivos governos da nação e pela qual lutam desde há mais de 30 anos os Gudari. Legitimaram essa luta quando, arrojando a vontade da maioria da Vascongada para as malvas, constituiram um governo de ideologías aparentemente profundamente antagónicas, adoptando cada partido um discurso com base na necessidade extraordinária de deslocar o poder para uma realidade mais ampla, ou seja, a necessidade de manter o capitalismo, o imperialismo, a escravatura, a subserviência aos designios dos apologistas e promotores da globalização. Com 25 assentos, o PSOE nunca governaria, com 13 assentos do PP y 1 da UPN – partido de rosa diez, uma cisão do PSOE, tipo BE – pode alcançar a maioria necessária para roubar, submeter, amordazar - da mesma forma que o fez com democracia3M, a qual, com 600.000 votantes, apoiava, na investura, o PNV – um País que só se integra em Espanha pela tirania feudal.
O significado desta inédita coligação, para nós, Portugueses, poderia não ser relevante, contudo, se atendermos à intenção do PS; PSE e do PSD; PPE, de formarem uma coligação para eliminar a possibilidade real de que a esquerda, a CDU, exerça de partido dobradiça na próxima legislatura, que o povo seja mais difícilmente espoliado, verificamos que a tendência à imposição do fascismo na dinâmica governativa é algo contra a qual os trabalhadores devem lutar de forma prioritária, incrementando a mobilização, o esclarecimento, sobretudo, o resultado da CDU nas eleições que se nos reservam.
Contra esta aberração, contra a retirada de serviços à população, contra a miséria, a fome, Bolonia, a favor do aumento dos salários, do investimento na formação académica, das verbas para o sistema de saúde pública, das reformas, pela ampliação da cobertura por desemprego, porque não nos esquecemos que a maioria dos desempregados não se inscreve no centro de emprego porque não vai dessa forma usufruir de nada mais que controle pelas autoridades ou de ser considerado um estorvo, a favor do investimento productivo, da adopção de medidas estructurantes, pelo abandono da economia de casino.
É fundamental votar em consciência, sem preconceitos, sem medo mas, com a certeza que, um futuro alcançado seguindo estes mesmos carris nunca será melhor que a realidade da qual muitos querem fugir, que na verdade, só mudando de rumo a poderemos evitar.
A revolução é hoje!
quinta-feira, maio 07, 2009
Agora sim..
"A oposição acusou o Governo, esta quinta-feira, no Parlamento, de querer «privatizar» e «fazer negócio» com o património comum. Em causa esteve alteração do regime geral dos bens de domínio público, cuja proposta de lei o PS aprovou sozinho na generalidade. A notícia é avançada pela Lusa, que dá conta da abstenção de duas deputadas socialistas, entre as quais Teresa Portugal, e dos votos contra de toda a oposição.
O diploma fixa as regras para a concessão e exploração comercial dos monumentos, das águas costeiras, dos bens ferroviários, aeroportuários, rodoviários e da área da Defesa. A mesma proposta de lei define também as regras para a afectação, desafectação e transferência daqueles bens de domínio público, para além de mudar o regime sancionatório.
PCP, BE e PEV insurgiram-se contra as alterações propostas pelo Governo. O PSD invocou a possível inconstitucionalidade da lei por prever regras sobre matérias que já estão definidas no Estatuto Político Administrativos das Regiões Autónomas.
O diploma vai agora ser discutido na especialidade, em comissão parlamentar."
A não ser que acordemos.
A revolução é hoje!
quarta-feira, maio 06, 2009
Lenine
A revolução é hoje!
terça-feira, maio 05, 2009
PSE, PPE, os esbirros e a CDU...
Por outra parte, fica claro que, se a CDU e o PCP não existissem, dificilmente existiria PS.
A revolução é hoje!
sábado, maio 02, 2009
sexta-feira, maio 01, 2009
1º de Maio – Trabalhadores em luta!
"Por todo o país, o 1º de Maio foi comemorado por milhares de trabalhadores, reforçando o papel histórico da sua luta e a sua actualidade. Assim, muitas das acções de comemoração foram transformadas em verdadeiras acções de luta. Destacam –se as grandes manifestações realizadas em Lisboa, com a presença do Secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, e no Porto, com a presença de Ilda Figueiredo, candidata e deputada do Parlamento Europeu.
No ano de 1886, no primeiro dia de Maio, 500 mil trabalhadores saíram às ruas de Chicago, exigindo a redução do horário de trabalho para as oito horas. A manifestação teve repressão policial, para tentar dispersar os trabalhadores que lutavam por melhores condições de trabalho. Dezenas de operários foram mortos e feridos. Passados todos estes anos, os trabalhadores portugueses continuam a sair à rua para lutar pelas conquistas de Abril, que tanto são atacadas pela política de direita dos sucessivos Governos PS e PSD, com ou sem CDS.
A luta pelo horário de trabalho, continua actual, quando no Parlamento Europeu se pretende aumentar a jornada de trabalho para 65 horas.
Hoje, os trabalhadores dizem basta aos baixos salários, ao aumento do desemprego, à revisão para pior do Código do Trabalho e da Legislação Laboral da Administração Pública, à precariedade, ao aumento do horário de trabalho."
A revolução é hoje!