Depois de ouvir esta intervenção, grande, brilhante, daquele que considero, agora mais (se cabe), a única opção que como povo temos de melhorar as nossas condições de vida, "veio-me" à lembrança um momento que passou à 26 anos, na Costa da Caparica. Depois de um comicio, numa colectividade que frequentava, onde me abastecia em terra para depois ir para o mar, tendo na altura a responsabilidade sobre a informação e propaganda (penso que era isto...) da JCP para essa freguesia, virei-me para o Camarada Álvaro Cunhal e disse-lhe: -Camarada, a juventude está presente! A reacção desse camarada foi, para meu espanto, olhar para mim, aproximar-se e, dar-me um abraço. Depois desse episódio, durante todo o tempo que passou (que não foi nenhum), fui tentando perceber a motivação dessa atitude, e consegui. Hoje, começam a equilibrar-se as novidades com as memórias, algo que podia, só, ser decadente. Porém, sem que a minha concepção da existência reserve espaço para esse tipo de fenómeno, estas oportunidades são assim mesmo revitalizantes, ou até, capazes de criar a necessidade de exercer um esforço suplementário controlar o corpo.
O Francisco Lopes, nesta ocasião, no meu caso concreto, veio reforçar a certeza do quão correctas foram as conclusões às quais cheguei há alguns anos e, por conseguinte, "Francisco, avança, com toda a confiança!"
COP-out 29: The Baku Betrayal
Há 11 horas
10 comentários:
Cuidado com os endeusamentos... toldam a consciência e fazem girar como peões, os endeusados.
Apesar de seres um acordado, falta aí um despontar para a via láctea, o universo e os buracos negros... com a (sempre...!) convicção latente de que posso estar completamente errado.
Abraço,
Zorze
Zorze: agradeço a tua preocupação, mas o PCP é critico e auto-critico, e na nossa autocrítica recusamos o culto da personalidade (aquilo a que chamas, e bem, endeusamento), logo Francisco Lopes é candidato por um partido que não permite o endeusamento. Podes dormir descansado.
Ainda assim é «o» candidato dos trabalhadores! cumprimentos.
Zorze,
Algo iconoclasta, o teu comentário é o que é.
Dogmatismo, idolatria, "endeusamento", nada disso entra na minha forma de estar.
Vais votar?
Cumprimentos.
Membro do Povo,
"Por isso", por isso o Francisco Lopes é o candidato dos trabalhadores.
Abraço!
"Vais votar?", vou.
Vou votar no Chico Lopes, porque na minha opinião é neste momento o melhor candidato e o que mais se ajusta à minha concepção de organização social, sem esquecer, que a minha opinião vale o que vale, 1/6.000.000.000 avos dentro da minha quota parte de importância existencialista.
Desde que tomei consciência da vivência deste planeta, não durmo totalmente descansado.
Não atormentado, mas consciente das grupalizações de pensamentos, por outras palavras, as coleiras conscienciais.
Por exemplo, voto Chico Lopes, livre e convicto, mas sem, ter que advogar uma história de certa maneira. A história é sempre contada de uma certa maneira.
Como tal, na defesa de ideias, está sempre - a nível psicológico - latente a emoção e a partir daí foge-se da "de certa maneira" da racionalidade, uma espécie de chão falso que nos engana a percepção da realidade, tal como ela é, real e desprovida de emoções e sentimentos.
Outro exemplo, dos mecanismos da mente, desculpamos mais facilmente os erros de pessoas de fora dos que às do nosso círculo. Aqui entramos na auto-manipulação e no auto-convencimento.
Em certos pontos, o desespero de convencer terceiros, para daí, nos convencermos a nós próprios.
Isto já tem pouco a ver com a questão inicial, mas a natureza humana funciona assim. Tem a capacidade de se transcender ao seu "Eu" consciente e de pensamento abstracto, por isso, é infinito, desde a estupidez, à suposta genialidade.
Abraço,
Zorze
Zorze,
A tua opinião, ou "o teu comentário, é o que é", nada mais que isso. Neste caso, segundo a reprodução que fizeste do lido, pode-se inferir uma disposição emocional determinada, mas, como tu indicas, a realidade são os objectos fora da mente.
No âmbito da psicologia, somos mais transigentes com aqueles que pertencem ao nosso grupo que com os de fora, mas ainda não acabei o curso.
Finalmente, felicitar-te: Como referes, anos depois de nos termos conhecido, verifico uma significativa progressão no teu grau de consciencialização, mas claro, a minha opinião vale o que vale.
Abraço
A evolução é uma jornada que todos nós percorremos, inexoravelmente.
E por mais que se "eduque" a mente ninguém foge totalmente à emoção, alias, é "um dos" veículos de manifestação, de sermos e logo existirmos.
Caminhamos todos juntos nessa jornada e uns aprendemos com os outros a que se somam as experiências que cada um vive e a forma como as interpreta, dentro de um contexto de aprendizagem.
Dessa maneira e à medida que vamos aumentando os nossos níveis de conhecimento, vamos aumentando também, a nossa liberdade ao nível dos pensamentos e dentro dessa óptica vamo-nos libertando das amarras conscienciais que porventura, ao longo de vidas e karmas, que cada um se enredou.
Nessa linha de pensamento, existe cada vez mais gente, que vai vestindo a camisola - "Posso ajudar?".
Sem imposição e respeitando - sempre - o estado evolutivo do outro.
Abraço,
Zorze
Zorze,
É justamente disso que se trata.
Abraço!
Francisco Lopes é a voz do Povo e o único candidato capaz de por Portugal no caminho certo.
Um abraço.
João,
"Do Povo", que é o caminho certo!
Abraço.
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