«No decurso da Primavera e Verão próximos — escrevem os 'esquerdas' nas suas teses — deve começar a derrocada do sistema imperialista que, no caso de vitória do imperialismo alemão na actual fase da guerra, só poderá ser adiada e se exprimirá então em formas ainda mais agudas.»
A formulação é aqui ainda mais infantilmente imprecisa, não obstante todo o jogo ao científico. É próprio de crianças «compreender» a ciência como se ela pudesse determinar em que ano, na Primavera e no Verão ou no Outono e no Inverno, «deve» «começar a derrocada».
São esforços ridículos para saber o que não se pode saber. Nenhum político sério dirá alguma vez quando «deve começar» esta ou aquela derrocada do «sistema» (tanto mais que a derrocada do sistema já começou, e do que se trata é do momento da explosão nos diferentes países). Mas através da impotência infantil da formulação abre caminho uma verdade indiscutível: as explosões da revolução noutros países mais avançados estão mais perto de nós agora, um mês depois da «trégua» iniciada com a conclusão da paz, do que estavam há um mês ou mês e meio.
E então?
Então tinham inteira razão e foram já justificados pela história os partidários da paz, os que tentaram meter na cabeça dos que gostam de atitudes espectaculares que é necessário saber calcular a correlação de forças e não ajudar os imperialistas, facilitando-lhes o combate contra o socialismo quando o socialismo é ainda fraco e as probabilidades de êxito do combate são evidentemente desfavoráveis para o socialismo.
A formulação é aqui ainda mais infantilmente imprecisa, não obstante todo o jogo ao científico. É próprio de crianças «compreender» a ciência como se ela pudesse determinar em que ano, na Primavera e no Verão ou no Outono e no Inverno, «deve» «começar a derrocada».
São esforços ridículos para saber o que não se pode saber. Nenhum político sério dirá alguma vez quando «deve começar» esta ou aquela derrocada do «sistema» (tanto mais que a derrocada do sistema já começou, e do que se trata é do momento da explosão nos diferentes países). Mas através da impotência infantil da formulação abre caminho uma verdade indiscutível: as explosões da revolução noutros países mais avançados estão mais perto de nós agora, um mês depois da «trégua» iniciada com a conclusão da paz, do que estavam há um mês ou mês e meio.
E então?
Então tinham inteira razão e foram já justificados pela história os partidários da paz, os que tentaram meter na cabeça dos que gostam de atitudes espectaculares que é necessário saber calcular a correlação de forças e não ajudar os imperialistas, facilitando-lhes o combate contra o socialismo quando o socialismo é ainda fraco e as probabilidades de êxito do combate são evidentemente desfavoráveis para o socialismo.
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