quarta-feira, novembro 17, 2010

Cimeira OTAN

(Relaxa, as bombas estão aqui para ajudar-nos... vêm da otan!)
Sobre o Afeganistão, depois de muitos anos de guerra continuada, vitimada que vem sendo a população deste país, ainda ninguém assumiu que este povo não se conquista.
Já no tempo de Alexandre Magno, não com uma estratégia na qual se oferecesse uma aparente segurança (contra quem?) às populações, a invasão e/ou conquista do território não passaram de balelas. O sinal mais claro de que este foi incapaz de transformar a cultura nessa região, antes pelo contrário, é o facto de ter lá entrado homosexual, enquanto nos países muçulmanos eram usuais e culturalmente aceites, comportamentos comuns a essa tendência, e saído casado, duplamente casado.
Apesar da anedota anterior (que não deve esgotar o seu conteúdo em qualquer espécie de consideração sobre as tendências sexuais de qualquer indivíduo), como prova, também, da impossibilidade de conquistar este povo, poderiamos olhar atrás e analizar o período soviético. Não obstante, hoje existem contingentes militares neocolonialistas de cerca de 40 países, debaixo da batuta norte-americana, ou, 40 destacamentos de povos subjugados ao imperialismo. Esse, o imperialismo, já veio anunciar, unilateralmente, como é de praxe, a sua intenção de retirar as tropas, facto que nos indica a incapacidade manifesta de conquista, apontando 2014 como data limíte para o efeito. Todavia, nesse mesmo anúncio, podemos observar que, o que se pretende é colocar no poder a facção mais dúctil de todas aquelas que conformam culturalmente esta terra e, dar corda aos sapatos da melhor maneira.
Aproveitando o momento, no qual Lisboa, a terra onde nasci, se metamorfoseia como sede do braço armado do terrorismo de estado norte-americano, penso que é adequado tentar sacar uma conclusão sobre a resistência dos afegãos aos inúmeros ataques aos quais durante séculos foram submetidos e para os quais sempre encontraram uma nova resposta:

A história,
escrevemo-la
o povo!
Os rolex, aparentam glória,
mas o tempo,
o tempo é do Homem
novo.

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