quarta-feira, dezembro 15, 2010

1º debate de Francisco Lopes

Ontem fartei-me de rir com o salvador da humanidade que agora se candidata a presidente da república, o sr. Nobre, o qual, apesar da sua manifesta deficiência psicolinguística (algo que como médico deve saber supor, em determinadas ocasiões, carências de carácter intelectual), lá foi alvitrando mais do mesmo, pão de supermercado para hoje – desse que só dura um dia – e, estacas que podem servir de delimitadores da propriedade privada para o futuro. Mas é normal, afinal nem sequer foi capaz de afirmar de esquerda a sua candidatura quando o Francisco o inquiriu sobre a questão, limitando-se a confirmar que, desde o BE ao PSD, a este, todos os modelos lhe interessam, sempre que consiga ser presidente.
Resultando mais um intruja da política portuguesa, aqui:
http://www.franciscolopes.pt/sites/default/files/20100827_Sol_09.pdf
poderemos verificar a veracidade das suas afirmações, as “inverdades” da sua intenção, que, não é outra que precipitar-se na gamela do sistema que critica, para dentro do qual atira o PCP como colaborador mas, o mesmo sistema protagonizado por aqueles que ele mesmo tem apoiado até como mandatário, ao contrário da reiterada contestação comunista da qual fica como exemplo qualquer intervenção na AR, no seu próprio programa de governação ou nas propostas pontuais que dessa bancada possam surgir.

Contudo, particularmente, o que mais me chama a atenção é, nessa mesma entrevista ao “SOL”, ofuscante pasquim do Champalimaud das grandes superfícies, este cómico da cena política portuguesa, amigo de Soares e admirador de Eanes, vir defender que, depois de 33 anos de trabalho, se qualquer português ficar sem emprego, para receber a miséria que durante uns meses o estado se obriga a retirar de uma quantidade muitíssimo superior depositada fielmente durante uma vida nos seus cofres e que deveria garantir a sobrevivência em momentos menos soalheiros da nossa vida, tenhamos que trabalhar suprindo as funções daqueles que o governo poderia despedir, dos quais assim poderia prescindir, e que, ocupam lugares em estruturas que formam parte dos serviços que o estado deve por obrigação manter ao serviço do povo. Mais uma forma de gerar desemprego e aumentar o exército de mão de obra escrava.

Basicamente, aparte de mentiroso, este caritativo investigador com cobaias humanas dependentes e vítimas do capitalismo que ele mesmo defende, apresenta também, ou indicia no seu discurso, um perfil similar a outros que nos vêm roubando desde há 35 anos.

No que ao Francisco Lopes respeita, conduzindo, lutando pelo e rentabilizando o seu tempo, facilitou, dessa forma, o trabalho àqueles que somos, muitos, seus mandatários.

2 comentários:

João Henrique disse...

Foi uma vitória de Francisco lopes em absoluto! :)

Um abraço.

Mário Pinto disse...

Absolutamente certo.

Um abraço