Além de, no debate com o meu candidato, o Francisco Lopes, verificar que o actual presidente pretende mandar a justa causa às urtigas, vi também que, aparte de não ter encontrado valor para responder à questão que, levantada por Francisco Lopes, a entrevistadora lhe colocou repetindo-se até à extenuação, este mandado dos “mercados”, com a possibilidade de constatar o resultado prático das políticas erradas que tem apadrinhado e que elevam hoje o numero de desempregados para um patamar sem exemplo na história dos trabalhadores do nosso país, constatei, também, como todos nós, que a intenção de cavaco é continuar a baixar as orelhas aos mercados que acabam de desbastar o caminho para a intervenção do FMI e do resgate ou compra do destino dos portugueses pelos países com maior aportação ao fundo europeu constituído tal efeito.
Num momento em que o governo não encontra mais solução que recorrer à ajuda chinesa para compensar temporalmente a “salvação” do BPN - aumentando com juros o balúrdio que todos pagaremos com o que se vai esquilando dos nossos direitos -, banco do qual, aliás, cavaco e filha obtiveram uns largos milhares de euros pela venda de algumas acções da SLN - sociedade que até comparte o mesmo edificio com dito banco e que como sabemos foi construido por Carlucci através da Carlyle - geridas por esse olímpo da fraude e que cavaco não recorda haver comprado (que em suma terão sido uma oferta de uma entidade da qual os “empregados” foram os maiores mecenas da última campanha do actual presidente); que a redução do défice do subsector do estado, em cem milhões, é equiparada ao aumento do défice, de cem milhões, na saúde, reveladora da clareza com que este governo tenta enganar o seu povo, sou obrigado a atribuir ao actual presidente grande parte da responsabilidade sobre a situação deprimente na qual nos encontramos.
Com claros indicadores de estagnação económica, como o recente resultado sobre a actividade, que aponta uma grave diminuição da mesma ou, atendendo ao défice de quinze mil milhões na nossa balança de exportações, torna-se fácil prever o futuro a curto prazo: mais desemprego, mais pobreza, mais injustiça social, “mais” fome.
Com um elenco de candidatos à presidência que só se distingue de uma célula eucariótica da vida política pela presença de uma alternativa patriótica e de esquerda materializada pelo Francisco Lopes, a eleição ou a escolha dos portugueses apresenta-se bastante mais simples que de formar-mos parte de um Portugal soberano no qual a necessidade de recuperarmos essa independência não fosse imperativa para o seu futuro e para o amanhã das novas gerações.
quarta-feira, dezembro 22, 2010
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