sexta-feira, dezembro 17, 2010

Praças não se conformam

Praças dos três ramos das Forças Armadas participaram anteontem, ao fim da tarde, numa concentração que teve lugar na Praça do Município, em Lisboa, sob o lema «Não à resignação, não ao conformismo».

A iniciativa da Associação de Praças enquadra-se na movimentação desta classe, em torno de um conjunto de problemas e reivindicações que as medidas de «austeridade» do Orçamento do Estado vêm agravar. Na moção ali aprovada - e que a direcção da AP deverá fazer chegar ao ministro da Defesa e às chefias militares - está previsto aguardar até 14 de Janeiro que o Governo receba a associação até 14 de Janeiro, seguindo-se um plenário, a 16 de Fevereiro, para decidir «futuras medidas reivindicativas».

No documento reafirma-se a exigência de aplicação de «várias dezenas de diplomas legais» e que sejam travadas a «reforma» da Saúde Militar (e a criação de um hospital único das Forças Armadas), o congelamento dos escalões, o impedimento da ascensão vertical na carreira e a alteração do acesso ao Curso de Formação de Sargentos, com a entrada em vigor, em Junho de 1990, do Estatuto dos Militares das Forças Armadas. Actualmente, afirma a AP, há militares que permanecem no mesmo posto durante mais de 25 anos.

«Não aceitaremos que, a pretexto da crise, para a qual não contribuímos, não se leve a cabo a resolução dos problemas» elencados pela AP - sublinha-se na moção.


Do "Avante!"

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