Praças dos três ramos das Forças Armadas participaram anteontem, ao fim da tarde, numa concentração que teve lugar na Praça do Município, em Lisboa, sob o lema «Não à resignação, não ao conformismo».
A iniciativa da Associação de Praças enquadra-se na movimentação desta classe, em torno de um conjunto de problemas e reivindicações que as medidas de «austeridade» do Orçamento do Estado vêm agravar. Na moção ali aprovada - e que a direcção da AP deverá fazer chegar ao ministro da Defesa e às chefias militares - está previsto aguardar até 14 de Janeiro que o Governo receba a associação até 14 de Janeiro, seguindo-se um plenário, a 16 de Fevereiro, para decidir «futuras medidas reivindicativas».
No documento reafirma-se a exigência de aplicação de «várias dezenas de diplomas legais» e que sejam travadas a «reforma» da Saúde Militar (e a criação de um hospital único das Forças Armadas), o congelamento dos escalões, o impedimento da ascensão vertical na carreira e a alteração do acesso ao Curso de Formação de Sargentos, com a entrada em vigor, em Junho de 1990, do Estatuto dos Militares das Forças Armadas. Actualmente, afirma a AP, há militares que permanecem no mesmo posto durante mais de 25 anos.
«Não aceitaremos que, a pretexto da crise, para a qual não contribuímos, não se leve a cabo a resolução dos problemas» elencados pela AP - sublinha-se na moção.
Do "Avante!"
sexta-feira, dezembro 17, 2010
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