Cavaco, que foi questionado no programa Grande Entrevista de Judite de Sousa, sugeriu que poderia haver outras soluções, nomeadamente a venda de activos ao estrangeiro, tal como aconteceu com a venda de parte da PT ou da Cimpor (que pareceu promovida por um corrupto).
Cavaco não entra em política, este triste sabujo do capital apenas protege os interesses dos especuladores quando sugere que, empresas públicas passem para a mão de privados, internacionais, marimbando-se para a soberania e para uma estructura empresarial nacional que permita o equilibrio orçamental do estado conservando os direitos da população. Depois de compradas estas empresas, até os impostos, que seria o único benefício a considerar, iriam pelo mesmo caminho que aqueles que ele próprio devia ter pago pela venda de umas acções com uma questionável rentabilidade ou para onde foram os da PT relativos à venda da "Vivo".
O lugar de Presidente está a muito usurpado por um, aparentemente potencial, criminoso contra a pátria, criminoso que só teria lugar onde manda a constituição (que os seus comparsas querem alterar mais uma vez, como cavaco fez no passado). Alguém que olha para os portugueses como algo alheio à sua responsabilidade, sequer à responsabilidade do próprio Estado, Estado que, este papa-reformas - basta atender a estas três: 4.152,00€-Banco de Portugal; 2.328,00€-Universidade Nova de Lisboa; 2.876,00 €-Por ter sido primeiro-ministro -, deve considerar propriedade de quem, como ele, o possa comprar. Ou senão, quando findar a música dos Xutos, ouçam lá esta resposta:
Todo um presidente, preocupado e solidário com aqueles são o próprio país.
terça-feira, janeiro 11, 2011
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5 comentários:
EXCELENTE! (Está tudo cheio tao cheio tao cheio feio tao feio tao feioooo!)
Tudo o que dá lucro é vendido por meia dúzia de tostões... para lucrarem milhões à conta de quem precisa desses serviços para sobreviver... e que não possuem alternativas, senão pagar o que estes agiotas exigem...
Cavaco é um destes ideólogos.
Gisela,
Não restam dúvidas, pois não?
Beijo!
Sopro,
Mesmo aquilo que não dá "lucro", se considerar-mos o seu papel no tecido empresarial público, nem sempre deve ser vendido, afinal pode resultar num apoio essencial para outras que devem obrigatoriamente ser rentáveis.
Estou a lembrar-me, por exemplo, da rodoviaria nacional.
O cavaco é um agente comercial.
Abraço!
Mário,
Existem "empresas" do estado que não dão lucro, porque desempenham o seu papel de cariz social...
Mas é como se dessem no apetite dos agiotas; Pois todos sabemos que empresas tipo CP, que agora dão prejuízo, quando passarem, infelizmente, para a mãos dos privados vão passar a dar lucro...
Claro que esse lucro vai ser conseguido à custa do aumento dos transportes, sendo o Zé povinho o grande prejudicado (mas tem que pagar o que eles querem, não existe alternativa)... à custa dos subsídios do estado, subsídios esses que são superiores às verbas que o estado gastava com essa empresa, quando era publica...
Um grande exemplo é a EDP, nos últimos anos, antes de ser privatizada, dava prejuízo... agora dá muito lucro, praticando preços criminosos, e recebendo subsídios do estado a titulo de vários "desculpas", mas quando é para distribuir lucros são os agiotas que os recebem.
Um abraço
Sopro,
Depois de privatizadas desparece qualquer cariz social.
Abraço
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