Chicago, Illinois, 08 Dez - (Lusa)
A crescente obesidade nos adolescentes americanos pode traduzir-se por um aumento de cerca de 20 por cento do número de casos de doenças cardíacas até 2035, segundo um estudo publicado no Jornal de Medicina da Nova Inglaterra.
A epidemia da obesidade que existe actualmente, ligada ao estilo de vida, pode ser uma previsão de uma verdadeira crise de saúde pública, contra a qual os médicos apenas poderão lutar com a ajuda de medicamentos para a hipertensão e o colesterol, segundo revela o estudo.
O número de pessoas que sofre de doenças cardíacas pode vir a aumentar 16 por cento até 2035 nos Estados Unidos, o que equivale a mais cem mil doentes no país.
O número de mortes ligadas a este tipo de doenças pode aumentar em 19 por cento, acrescenta o estudo.
"Os adolescentes de hoje serão os jovens adultos de amanhã, que terão de trabalhar, criar os seus filhos e não se preocupar com doenças cardíacas até serem bem mais velhos", escreve Kirsten Bibbins-Domingo, epidemiologista da universidade de São Francisco, na Califórnia.
Segundo Kirsten, o estudo "mostra que um maior número destes jovens adultos sofrerá de doenças cardíacas aos 30 ou 35 anos, o que terá como consequências um maior número de hospitalizações, de intervenções médicas, um maior necessidade de cuidados em matéria de tratamentos para as doenças cardíacas e uma redução da esperança de vida".
Com a ajuda de um modelo informático, os investigadores determinaram, a partir de um número de crianças com peso a mais em 2000, que 37 por cento dos homens e 44 por cento das mulheres que terão 35 anos em 2020 serão obesas.
Cerca de nove milhões de adolescentes americanos têm peso a mais, segundo as estatísticas a nível nacional, tendo a taxa de obesidade infantil triplicado desde 1970.
A epidemia da obesidade que existe actualmente, ligada ao estilo de vida, pode ser uma previsão de uma verdadeira crise de saúde pública, contra a qual os médicos apenas poderão lutar com a ajuda de medicamentos para a hipertensão e o colesterol, segundo revela o estudo.
O número de pessoas que sofre de doenças cardíacas pode vir a aumentar 16 por cento até 2035 nos Estados Unidos, o que equivale a mais cem mil doentes no país.
O número de mortes ligadas a este tipo de doenças pode aumentar em 19 por cento, acrescenta o estudo.
"Os adolescentes de hoje serão os jovens adultos de amanhã, que terão de trabalhar, criar os seus filhos e não se preocupar com doenças cardíacas até serem bem mais velhos", escreve Kirsten Bibbins-Domingo, epidemiologista da universidade de São Francisco, na Califórnia.
Segundo Kirsten, o estudo "mostra que um maior número destes jovens adultos sofrerá de doenças cardíacas aos 30 ou 35 anos, o que terá como consequências um maior número de hospitalizações, de intervenções médicas, um maior necessidade de cuidados em matéria de tratamentos para as doenças cardíacas e uma redução da esperança de vida".
Com a ajuda de um modelo informático, os investigadores determinaram, a partir de um número de crianças com peso a mais em 2000, que 37 por cento dos homens e 44 por cento das mulheres que terão 35 anos em 2020 serão obesas.
Cerca de nove milhões de adolescentes americanos têm peso a mais, segundo as estatísticas a nível nacional, tendo a taxa de obesidade infantil triplicado desde 1970.
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