Lamentavelmente, o sol parece arredío da caverna na qual os Portugueses que, de forma Kafkiana, levam a cabo a sua vida nesta Euro-California de aspecto tao tipico, na sua grande maioria servindo o capital estrangeiro, bem na área da manufacturaçao... Sim porque o peso da industria Portuguesa é igual a "nill" no contexto global, ou no âmbito dos serviços, estes que passam também por aturar as madurezas e/ou limpar a alma ao turistazito de pé descalço que no seu País nao passa de exercer a mesma funçao que paga quando aqui chega, obrigando o patronato bastante pouco culto a elevar o seu pseudo-nivel de exigência adoptando politicas esclavagistas e impedindo a prosperidade dos trabalhadores.
Os casos com os quais nos deparamos no dia-a-dia resultam evidência da impossibilidade do povo do meu País derivar 5 (cinco) minutos da sua energía a introspectar e decidir sem coacçao qual o seu objetivo, nem sequer a curtissimo prazo, contemplar as decisoes dos eleitos e divagar nos seus efeitos ou mesmo encontrar a necessidade real de uniao, participaçao ou consenso na definiçao de formas de obrigar quem votam a promover uma aproximaçao à realidade social, impedindo assim o saque de algo que nao pertence a ninguém mais que ao Povo mesmo, a alienaçao das poucas regalias sociais, a recusa na aceitaçao de politicas educativas que nos atiram ao mercado como imberbes despojados de qualquer plus-valía que nos permita competir, um sistema de saúde ao qual se lhe chama sistema porque existe mais de 1(um) hospital, a pensoes que se equiparam com ordenados mas da India, sem comparticipaçao nos medicamentos que permitiriam ao definhante usufruir algo mais da pensao pela qual trabalhou toda a sua vida, ainda que de forma precária e sempre que esta tenha sido paga pelo patrao, ou o aumento da idade de reforma e o incremento dos anos tributados.
Assim, o nosso Povo permite-se aceitar que o "deixem viver como puder" até deixar de ser util ao sistema (pouco) productivo, porque realmente resulta dificil pensar de estômago vazio.
Parecemos o sol que só por ser como é e sem nada reclamar, ilumina uma gélida e egoista lua.
Finalmente, com intençao de "parecer" benevolente, admite que os abutres que melhor se adaptam a este tipo de sociedade "papem" os menores que a caridade resgata do esgoto, parece que a frase "bom, nao sao filhos de ninguém" ajuda a desfragmentar o disco eliminando o desperdicio.
Olha a canequinha!!!!!
Contudo, existe qualidade de vida em Portugal, qualidade ou possibilidades de à mesma aspirar se a entendermos como materialismo, existe muito boa gente com empregos estáveis, com beneficios sociais e com a liberdade de escolher se querem 1, 2 ou N filhos, o problema é que sao poucos e quase todos descendem de familias que tentaram que o nós povo nao embarcassemos nisto:
Para lograr isto:
No entanto o que conseguiu foi:
3 comentários:
Bem esgalhado o texto e ilustrações.
É um retrato do que se passa neste país cheio de sol e cheio de politicos incompetentes e vendidos.
Durão Barroso é o ex-libris da pouca vergonha. E Sócrates vai-lhe na peugada.
Sempre quero ver como estes fala-baratos vão actuar perante a crise económica que se aproxima do chamado mundo ocidental devido às consequencias do pico petrolifero,
que teimam em querer ignorar.
Veremos!
De momento as previsoes da possibilidade da manutençao do euribor durante 2008 sao positivas.
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