sábado, dezembro 08, 2007

Quase de acordo II

No seguimento da sugestao apresentada no blogue do Jornalista Henrique Monteiro "O País dos Prodigios", no Jornal Expresso, na sua versao Online, hoje o estudo efectuado pelo LNEC veio informar-nos sobre a opçao apontada:

17:53 Sábado, 8 de Dez de 2007

A proposta defendida pelo ministro Mário Lino é apontada com uma solução desastrosa
Segundo avançou a SIC Notícias, o relatório final, com entrega prevista apenas para a segunda semana de Janeiro, sustenta que a preferência do executivo de José Sócrates é economicamente insuportável, sendo quase certa a localização do novo aeroporto a poucos quilómetros do Campo de Tiro de Alcochete, junto ao bairro de São Gabriel, na freguesia de Canha, concelhos do Montijo e Benavente.
Apenas uma das equipas desaconselha esta alternativa. Na análise ambiental e recursos hídricos conclui-se que se o projecto avançar neste local tal poderá implicar a contaminação irreversível da maior fonte de água potável da Península Ibérica. A juntar a este argumento surge um outro factor: a contaminação das plantas pelas partículas do combustível queimado pelos aviões.
O estudo indica que a localização na margem sul do rio Tejo apresenta vantagens financeiras e competitivas face à proposta da Ota, por ser muito mais barata, com a implicação na melhoria das acessibilidades, bem como de ordenamento de território, permitindo a recuperação urbana e revitalização económica do Barreiro.
Com preços mais atractivos para a operação aérea, esta nova alternativa oferece a hipótese de ter um aeroporto essencialmente de trânsito. Alcochete serviria de escala enquanto a Ota seria obrigatoriamente só para consumo interno. A disponibilidade de terrenos do Campo de Tiro permitiria a abertura de uma cidade portuária, com a abertura de actividades paralelas e novos postos de trabalho.

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